São Paulo, sexta-feira, 02 de fevereiro de 2007

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Gafe de presidente reeleito e retorno de Collor marcam a posse no Senado

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O maior foco de atenções no Senado ontem foi Fernando Collor de Mello (PRTB-AL), que tomou posse 14 anos após ser afastado da Presidência da República por um processo de impeachment.
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) foi um dos que o procuraram. "Disse que fui um dos que votaram pela suspensão de seus direitos políticos, mas que ele cumpriu a pena lhe imposta e foi eleito pelo povo de Alagoas. Disse que esperava ter uma relação construtiva e de respeito mútuo com ele."
À Folha Collor disse não guardar "ressentimentos" dos petistas, classificados por ele de "artífices" de sua queda.
Suplicy estava com os filhos Supla e João. Os três levaram para a posse o fotógrafo Bob Gruen e aproveitaram para divulgar uma exposição sobre a história do rock.
A maior gafe da cerimônia foi cometida pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que encerrou a sessão sem chamar o senador Marconi Perillo (PSDB-GO). "Vossa Excelência esqueceu do Estado de Goiás", disse o tucano. Após pedir perdão, Renan o chamou de "Marcondes".
Mesmo sendo considerado favorito à reeleição ao cargo, o presidente do Senado mostrou-se aliviado com o resultado. "Agora vai dar para dormir", disse ele, que fez corpo-a-corpo em busca de votos até a última hora.
"Reafirme o apoio a seu amigo", disse pela manhã ao senador Mão Santa (PMDB-PI), que tergiversava -na noite anterior, Mão Santa havia dito que estava em dúvida.
Enquanto, no plenário, o ambiente era sofisticado para a posse, os corredores estavam cheios de móveis empilhados, devido às mudanças nos gabinetes. (FERNANDA KRAKOVICS e FELIPE SELIGMAN)


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