DA SUCURSAL DO RIO

A Secretaria de Obras do Estado do Rio afirmou que os preços oferecidos pelas empresas não surpreenderam. Alega que o edital previa aumento de 5% em relação ao imaginado pela Emop (Empresa de Obras Públicas do Estado do Rio).
A variação tolerável foi publicada em uma errata 23 dias após o edital ficar disponível. A errata afirmava que os preços oferecidos não poderiam superar em 5% o previsto, sob pena de desclassificação da disputa.
A secretaria disse ter levado em conta a complexidade das obras. Segundo o subsecretário de Obras, Hudson Braga, a tabela de preços da Emop não inclui despesas indiretas (como manutenção de escritório, uniformes etc.), que também contribuíram para o aumento.
A Queiroz Galvão afirmou que a pequena diferença entre os preços propostos pelos consórcios "se justifica porque a concorrência é pela modalidade de preço máximo". "Portanto, as propostas foram elaboradas a partir de um valor estabelecido pelo contratante".
Para Braga, o fato de o consórcio liderado pela Andrade Gutierrez não ter atendido o edital no que tange a participação mínima de empresas é "irrelevante". Segundo documento do consórcio, a EIT e a Camter, que compõem o grupo, têm participação de 19%, contra 20% de exigência mínima do edital. As empresas alegaram "erro de digitação".


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