São Paulo, segunda-feira, 02 de fevereiro de 2009 |
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Painel RANIER BRAGON (interino) - painel@uol.com.br Risco futuro
A estratégia da campanha de Michel Temer
(PMDB-SP) de tentar impedir a eleição de qualquer
aliado de Ciro Nogueira (PP) e Aldo Rebelo (PC do B)
para cargos na Mesa da Câmara caiu mal em outros
partidos aliados e no Palácio do Planalto. Por trás de
Aldo estão o ex-ministro Ciro Gomes (PSB-CE) e o
governador Eduardo Campos (PSB-PE). Nogueira
tem o apoio do ministro das Cidades, Márcio Fortes, e
do vice-líder do governo na Câmara Ricardo Barros.
Todos personagens importantes para 2010. Sem rodeios 1. Deputados receberam ontem o seguinte "torpedo": "Sua justificação de falta terá credibilidade. Vote Manato [PDT-ES]". O pedetista se candidataria à secretaria responsável por abonar faltas, que causam desconto no salário. A Câmara tem adotado mais rigor na checagem das justificativas. Sem rodeios 2. Slogan de Manato na campanha: "O candidato oficial dos amigos". Galera. No churrasco de ontem em homenagem a Michel Temer (PMDB-SP), um dos que se revezaram ao violão foi o ex-prefeito de Macapá João Henrique Pimentel (PT), que chegou a ser preso na Operação Pororoca. Três acusados no "mensalão" -Valdemar Costa Neto (PR-SP), Sandro Mabel (PR-GO) e o ex-deputado José Borba (PP-PR)- também estavam lá. Boca cheia. A decisão de negar o recurso contra o bloco de Temer foi tomada por Arlindo Chinaglia (PT-SP), presidente da Câmara, no mesmo churrasco. Ao lado de "temeristas", brincou quando o secretário-geral da Mesa Diretora, Mozart Vianna, chegou para discutir o assunto. "Esse Mozart chega bem na hora que eu vou comer..." Verão. Chinaglia liberou do uso de terno e gravata os deputados que compareceram ontem na Câmara. Ainda na linha "ligth", pedirá desculpas hoje, no discurso de despedida, por grosserias que possa ter cometido contra colegas. Lá e cá. No Senado, aliados tanto da candidatura de Tião Viana (PT-AC) quanto da de José Sarney (PMDB-AP) contabilizavam ontem entre 10 a 17 "indefinidos". A avaliação é que essa lista, com maioria de parlamentares do PR e do PSDB, reúne senadores que declararam votos dos dois lados para tentar assegurar um cargo na Casa. Infiéis. A cúpula do PSDB avaliava que o tamanho da desobediência partidária no Senado será de até 5 dos 13 votos da bancada. Além de Papaléo Paes (AP) e Álvaro Dias (PR), votos certos em Sarney, poderiam aderir à lista João Tenório (AL), Flexa Ribeiro (PA) e Marconi Perillo (GO). Consolação. Apoiadores de Tião Viana deixaram ontem a última reunião de cúpula dizendo ter 34 votos "confiáveis". O restante, avaliam, é vulnerável. No entanto, já há quem comemore uma "vitória" do petista pelo "calor" dado em Sarney, que espalhava a informação de que só disputaria o cargo em um cenário de quase unanimidade. Balaio. A AGU (Advocacia Geral da União) deve enviar hoje ao Supremo o seu novo parecer sobre a validade da Lei da Anistia. O texto listará as divergentes posições no governo: de um lado, Tarso Genro (Justiça) e Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), para quem a lei não impede o julgamento de torturadores do regime militar; de outro, Nelson Jobim (Defesa), que defende tese contrária. Data venia... Listadas as opiniões dos ministérios, a AGU reafirmará a sua, que coincide com a de Jobim: a de que a Lei da Anistia é "ampla, geral e irrestrita". com FÁBIO ZANINI e SILVIO NAVARRO
Tiroteio Do deputado CARLOS ZARATTINI (PT-SP), que tem cidadania italiana, sobre as declarações do deputado conservador Ettore Pirovano, para quem o Brasil é conhecido pelas bailarinas, não pelos juristas. Contraponto Pegadinha
No final do ano passado, deputados federais tucanos decidiram pregar uma peça em Emanuel Fernandes (SP). Ao
entrar no plenário em um dia de votação, ele foi abordado
por Roberto Rocha (MA): |
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