São Paulo, sábado, 02 de março de 2002

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Juiz que expediu mandado diz que não sabia que empresa era de Murad

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O juiz José Carlos Madeira, da Justiça Federal no Maranhão, que expediu o mandado de busca e apreensão de documentos na Lunus, disse ontem que não sabia que Jorge Murad era proprietário da empresa.
Ele afirmou que apenas mandou cumprir a busca e apreensão determinada pela juíza Ednamar Silva Ramos, da Justiça Federal do Tocantins. "Mandei cumprir a carta precatória da juíza. No documento consta apenas o nome da empresa. Fiquei sabendo depois que o envolvia [Murad"", afirmou Madeira em entrevista por telefone.
De acordo com Madeira, a determinação é que seja apreendido todo o tipo de documento encontrado na empresa Lunus, como cheques e talonários.
Ele afirmou que havia recebido uma informação extra-oficial ontem à noite de que a Polícia Federal teria apreendido na Lunus uma grande quantia em dinheiro, que poderia chegar a R$ 2 milhões. Até as 21h30, não havia confirmação.

Outras empresas
Segundo o juiz, além do mandado contra a Lunus, há outros envolvendo empresas investigadas no processo referente a irregularidades na extinta Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia)/Finam.
Há mandados de busca e apreensão de documentos de outras empresas no Maranhão, mas o juiz não disse quantas nem citou nomes. O processo tramita em segredo de Justiça.
No mandado, a juíza justificou o pedido de busca e apreensão dizendo que as empresas estão envolvidas "no caso da sangria de recursos da Sudam".
Todo o material apreendido no Maranhão será remetido para a Justiça Federal em Palmas (TO).



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