São Paulo, segunda-feira, 02 de março de 2009

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Polícia de PE localiza armas que podem ter matado seguranças

DA AGÊNCIA FOLHA

Um telefonema anônimo dado na manhã de ontem à cadeia pública de São Joaquim do Monte (134 km de Recife-PE) ajudou as polícias Militar e Civil a encontrarem armas que podem ter sido usadas no confronto entre um grupo de sem-terra e cinco seguranças.
Quatro dos seguranças morreram no sábado de Carnaval, após tentativa de invasão da fazenda por parte de integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Nenhuma arma tinha sido apreendida até ontem. A denúncia anônima levou as polícias ao exato local onde estavam enterradas duas espingardas calibre 12 e um revólver calibre 38, além de 11 cartuchos.
O soldado José Barbosa da Silva Neto, que dava plantão na cadeia pública na tarde de ontem, disse que as armas estavam dentro de uma bolsa plástica enterrada a cerca de 700 metros do local onde ocorreram as mortes. "Foi dado todo o itinerário para a polícia chegar ao local", disse o soldado.
Além de um oficial, um praça e quatros soldados da PM pernambucana, participaram da busca um delegado e mais três agentes da Polícia Civil.
A PM, no entanto, informou que as armas serão periciadas e confrontadas com os projéteis encontrados para saber se são as armas usadas no crime.
Os integrantes do MST, que haviam desocupado a fazenda Consulta duas semanas antes por causa de um mandado de reintegração de posse, disseram que foram atacados por "pistoleiros armados com espingardas e pistolas" e que os sem-terra agiram "em defesa do acampamento". Dois integrantes do MST foram presos, mas negaram participação.


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