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Ex-dirigentes da GTech têm os bens bloqueados
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Justiça bloqueou o patrimônio de 17 executivos acusados de supostas irregularidades
constatadas pelo Ministério
Público Federal em contrato
firmado entre a Caixa Econômica Federal e a GTech, empresa que gerencia o sistema lotérico do país.
Além da indisponibilidade de
bens de ex-dirigentes da multinacional e de ex-diretores e
presidentes da Caixa, a Justiça
Federal em Brasília determinou que a GTech recolha em
depósito judicial 30% dos valores que recebe mensalmente da
instituição pública -o que
corresponde a cerca de R$ 10
milhões por mês.
O bloqueio e o depósito judicial foram concedidos em caráter liminar no dia 28 de junho.
Os procuradores apontam irregularidades ocorridas entre
1994 e 2002 no contrato da Caixa com a GTech.
Segundo consta da ação civil
pública apresentada à Justiça
em 29 de abril, houve: direcionamento da licitação que levou
à assinatura do contrato com a
empresa, em 1994; alterações
contratuais em benefício da
GTech; aditivos sem amparo
na legislação; e deliberada
omissão da Caixa na cobrança
de multas por descumprimento de cláusulas do negócio.
Na ação, que tem por base a
Lei de Improbidade Administrativa, o Ministério Público requer também a punição dos
envolvidos em práticas ilícitas,
principalmente a devolução
dos valores recebidos pela multinacional supostamente sem o
amparo da lei. Estima-se que a
Caixa já tenha pago à GTech R$
2 bilhões até o momento, pois o
contrato que motivou a ação
ainda continua em vigor.
A GTech já afirmou ter "convicção" de que sua relação com
a Caixa sempre "transcorreu
dentro das normas legais".
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