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SP prevê R$ 500 milhões de prejuízo
da Reportagem Local
O governo de São Paulo estuda
fixar em 11% a contribuição dos
servidores estaduais no projeto de
reforma previdenciária que tramita na Assembléia Legislativa.
Atualmente, a alíquota é de 6%.
O aumento seria uma alternativa para evitar o prejuízo de R$ 500
milhões estimado pelo governo
com as proibições da contribuição de inativos e cobrança de alíquota progressiva decididas anteontem pelo STF.
As informações são do líder do
governo na Assembléia, Walter
Feldman (PSDB), que se reuniu
ontem com o coordenador do
projeto de reforma previdenciária, Fernando Carmona, para discutir alternativas.
O projeto atual prevê alíquota
progressiva entre 6% e 25% e contribuição dos inativos. Assim, o
Estado esperava economizar R$ 1
bilhão por ano. Com as decisões
do STF, a previsão de economia
cai para R$ 500 milhões. Somente
com os inativos, o governo esperava arrecadar R$ 280 milhões. O
governo estima gastar R$ 5,4 bilhões com 357 mil aposentados e
pensionistas em 99.
O governo desistiu de pedir urgência para o projeto e vai esperar
a publicação do acórdão do STF
para tomar uma decisão.
Existem três alternativas: retirar
a proposta, enviar mensagens
aditivas corrigindo os pontos
agora inconstitucionais ou adequar o projeto às decisões do STF
dentro da Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia, onde
o texto se encontra atualmente.
As decisões do STF devem levar
o governo a alterar também a proposta orçamentária para o ano
2000, enviada anteontem à Assembléia. Há possibilidade de
cortes em investimentos sociais.
A proposta prevê um Orçamento
de R$ 37,6 bilhões (em 99 foram
R$ 36,3 bilhões), dos quais R$ 16,3
bilhões (43,3%) seriam destinados às áreas sociais.
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