São Paulo, segunda-feira, 02 de outubro de 2000

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Colasuonno diz que deu a "cara para bater"

DA REPORTAGEM LOCAL

Integrante da tropa de choque do prefeito Celso Pitta (PTN) durante o processo de impeachment instalado na Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Miguel Colasuonno (PMDB) tinha na ponta da língua ontem o balanço de sua campanha e uma definição do que foi a disputa eleitoral.
"Essa foi a campanha da desconfiança", disse Colasuonno, sobre como foi disputar votos após as denúncias de irregularidades que recaíram sobre parlamentares paulistanos e a Câmara de São Paulo.
Para enfrentar essa situação, Colasuonno arquitetou uma campanha para "recriar" a imagem do Legislativo paulistano e para "esclarecer" os eleitores.

"Cara para bater"
Segundo as contas do vereador paulistano, ele esteve na casa de 289 eleitores e, em cada visita, falou para grupos de 15 a 30 moradores.
Colasuonno declarou que, nessas visitas, deu a "cara para bater".
Segundo vereador mais votado entre os atuais parlamentares, Colasuonno havia feito uma campanha de "mídia" em 96, quando foi eleito com 62.585 votos (foi o segundo mais votado entre os atuais vereadores).

Divisão
Ontem à tarde, Colasuonno ainda estava certo de sua reeleição e previu que a Câmara poderá ter uma divisão de poder a partir do ano que vem: uma bancada à esquerda, outra à direita e uma terceira independente, de centro.
Na atual legislatura, os governistas contam com cerca de 30 votos e, quando querem, passam feito um trator sobre a oposição.


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