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Colasuonno diz que deu a "cara para bater"
DA REPORTAGEM LOCAL
Integrante da tropa de choque
do prefeito Celso Pitta (PTN) durante o processo de impeachment
instalado na Câmara Municipal
de São Paulo, o vereador Miguel
Colasuonno (PMDB) tinha na
ponta da língua ontem o balanço
de sua campanha e uma definição
do que foi a disputa eleitoral.
"Essa foi a campanha da desconfiança", disse Colasuonno, sobre como foi disputar votos após
as denúncias de irregularidades
que recaíram sobre parlamentares paulistanos e a Câmara de São
Paulo.
Para enfrentar essa situação,
Colasuonno arquitetou uma campanha para "recriar" a imagem do
Legislativo paulistano e para "esclarecer" os eleitores.
"Cara para bater"
Segundo as contas do vereador
paulistano, ele esteve na casa de
289 eleitores e, em cada visita, falou para grupos de 15 a 30 moradores.
Colasuonno declarou que, nessas visitas, deu a "cara para bater".
Segundo vereador mais votado
entre os atuais parlamentares, Colasuonno havia feito uma campanha de "mídia" em 96, quando foi
eleito com 62.585 votos (foi o segundo mais votado entre os atuais
vereadores).
Divisão
Ontem à tarde, Colasuonno ainda estava certo de sua reeleição e
previu que a Câmara poderá ter
uma divisão de poder a partir do
ano que vem: uma bancada à esquerda, outra à direita e uma terceira independente, de centro.
Na atual legislatura, os governistas contam com cerca de 30 votos e, quando querem, passam feito um trator sobre a oposição.
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