FÁBIO GUIBU
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE

A oposição ao prefeito Roberto Magalhães (PFL) conseguiu forçar o segundo turno em Recife, onde o pleito era considerada ganha pelo candidato à reeleição.
Foi apertado: Magalhães obteve 49,42% dos votos. O candidato do PT, João Paulo, ficou em segundo com 35,62%.
Ele atribuiu sua passagem ao segundo turno ao "fracasso da política federal, da atual administração municipal e ao trabalho da militância" de seu partido.
O petista afirmou que vai procurar o apoio dos partidos que fizeram oposição a Magalhães no primeiro turno, mas disse que não negociará cargos.
Segundo ele, a idéia é acrescentar propostas dos novos aliados ao programa de governo do partido. "O que não faremos é abrir mão dos nossos princípios."
Apesar de admitir que tinha expectativa de vencer no primeiro turno, Roberto Magalhães, disse que se considerava "vitorioso" por ter sido o primeiro colocado no primeiro turno.
"O recifense votou bem, votou certo porque escolheu os dois candidatos que têm condições morais, políticas e pessoais para governar", afirmou o prefeito.
Segundo Magalhães, para o segundo turno o mais importante não será buscar o apoio de siglas, mas "conquistar o eleitor". O pefelista admitiu que houve "erros" na campanha, mas disse que não responsabilizará ninguém.
Ele reassume a prefeitura, da qual estava licenciado, hoje. Magalhães disse que não pretendia se licenciar novamente, mesmo que fosse obrigado a disputar o segundo turno.


Texto Anterior: Palmas: Pefelista obtém reeleição por pouca margem
Próximo Texto: Porto Velho: Pedetista é o novo prefeito da capital
Índice