DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, Francisco Carlos Garisto, criticou ontem, em carta ao presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Roberto Busato, a forma como o delegado Moysés Eduardo Ferreira tomou depoimento dos repórteres da revista "Veja".
"Temos o dever cívico de consignar que a forma encontrada para fazer o que lhe é devido legalmente não foi o mais satisfatório e usual", afirmou.
"A maioria esmagadora dos policiais federais do Brasil sabe e entende essas premissas legais." Segundo Garisto, a PF deve buscar "as mais variadas formas de investigação científica e não tentar "arrancar" de profissionais da imprensa a verdade ou mentiras dos fatos criminosos ocorridos e noticiados".
Ele afirmou que "a PF é uma instituição do Estado e nunca dos governos". E defendeu o respeito a normas constitucionais: "A Constituição que garante a prerrogativa da PF para ouvir as pessoas é a mesma que garante o sigilo da fonte para o jornalista".


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