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Criador de "Kassabão" já pensa em bonecos de Serra e Afif para 2010
DA REPORTAGEM LOCAL
Não é só nos bastidores
políticos que as eleições de
2010 já são delineadas. O
criador do "Kassabão", boneco gigante que ajudou na
campanha vitoriosa à reeleição do prefeito de São Paulo,
Gilberto Kassab (DEM), diz
já ter pedidos para criar, em
2010, bonecos gigantes do
atual governador José Serra
(PSDB) e do secretário estadual Guilherme Afif Domingos (DEM).
Ricardo Nazário, que desenvolve produtos de marketing político, o "pai" do
"Kassabão", diz que seu produto fez tanto sucesso que
ele já tem encomendados
novos bonecos para os prováveis candidatos tucanos e
democratas das próximas
eleições.
Neste ano, além do "Kassabão", o empresário criou
outros 11 bonecos para candidatos e padrinhos políticos
-como um do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, feito para a campanha de Serafim Corrêa, em Manaus.
"Não fiz bonecos para candidatos do PT, mas "Lulões",
sim", diz ele, traduzindo em
negócios o descolamento do
presidente da República de
seu partido nas eleições.
Além de São Paulo, seus gigantes cheios de ar foram
usados em outra capital, Manaus, e em cidades do interior de São Paulo, como
Campinas, Ilhabela e Araras.
Restrições
A idéia surgiu porque a Lei
Eleitoral passou a proibir
banners e brindes como bonés -material que Nazário
fazia- e ele precisava modificar os produtos que oferecia para campanhas, seu
principal ganha-pão.
Em uma visita a uma feira
de marketing, viu um urso
polar gigante fabricado por
uma empresa que confeccionava mascotes e pensou em
criar réplicas gigantes de políticos. Como modelo, encomendou um Jânio Quadros.
Chegar a um boneco semelhante ao candidato foi responsabilidade da empresa de
Luis Spalda Alves, que nunca
havia trabalhado com produtos de marketing político.
Na campanha de Kassab, a
entrada do "Kassabão" não
foi fácil, relata Nazário. Ele
sugeriu uma imitação não do
próprio Kassab, mas do
"Kassabinho", o bonequinho
criado pelo marqueteiro
Luiz González para o programa eleitoral de TV e material
de divulgação.
"O marqueteiro não gostou, achou que poderia não
ficar bem. Mas até o prefeito
adorou o boneco, quando o
viu", conta ele.
(ANA FLOR)
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