Assinantes do jornal podem fazer inscrição por telefone ou por e-mail para o evento com ex-presidente

DA REDAÇÃO

A Folha vai sabatinar na próxima quinta-feira, dia 6, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). As inscrições para participar do evento estão abertas para os assinantes do jornal.
A sabatina será realizada das 15h às 17h, no Teatro Folha (shopping Pátio Higienópolis, av. Higienópolis, 618, 2º piso, São Paulo). Durante as duas horas, Fernando Henrique (PSDB) responderá a perguntas de quatro entrevistadores e também da platéia.
O ex-presidente será sabatinado pelos colunistas da Folha Eliane Cantanhêde, Vinicius Torres Freire e Luiz Carlos Mendonça de Barros (ex-ministro das Comunicações de FHC) e Josias de Souza (da Sucursal de Brasília e do blog "Nos Bastidores do Poder").
Os interessados em participar do evento podem se inscrever de amanhã a quinta pelo telefone 0/xx/11/3224-3473, das 14h às 19h, ou pelo e-mail eventofolha@folhasp.com.br. É preciso informar nome, número do código de assinante, de telefone e da carteira de identidade.
O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, 76, desde cedo interessou-se pela vida acadêmica. Em 1953, tornou-se professor da USP (Universidade de São Paulo), onde se formou. Perseguido pelo regime militar, viveu exilado no Chile e na França. Voltou ao Brasil em 1968 e assumiu a cadeira de ciência política da USP. No ano seguinte, foi aposentado compulsoriamente e teve seus direitos políticos cassados.
Sua entrada para a vida política começou a se concretizar em 1974. A convite de Ulysses Guimarães (1916-92), presidente do MDB, coordenou a elaboração da plataforma eleitoral do partido.
Quatro anos mais tarde, se elegeria ao Senado como suplente de Franco Montoro.
Em 1993, FHC iniciou o maior passo de sua carreira política. Ministro da Fazenda de Itamar Franco, o sociólogo conduziu o Plano Real para estabilizar a inflação. O êxito ajudou a credenciá-lo para disputar a Presidência da República no ano seguinte.
Eleito em 1994, FHC ainda seria reeleito em 1998. Nas duas ocasiões, derrotou o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas não conseguiu fazer um sucessor.


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