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memória
Congresso fez alterações na lei em 2006
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As alterações na legislação
eleitoral, batizadas de "minirreforma eleitoral", foram
sancionadas em maio de
2006 numa tentativa do
Congresso de dar uma resposta ao escândalo do mensalão, barateando o gasto de
campanhas e, teoricamente,
impedindo o caixa dois.
Apesar de ter imposto uma
série de restrições nas campanhas e em repasses do
Executivo nos meses que antecedem as eleições, a reforma saiu do Congresso mais
tímida do que pretendia seu
autor, o ex-senador e então
presidente do DEM, Jorge
Bornhausen (SC). Seu texto
só permitia, por exemplo, a
aparição do candidato em estúdio na propaganda na TV,
sem cenas externas. Acabou
"amenizado" na Câmara.
Na prática, houve mudanças no sistema de prestação
de contas das campanhas,
restrição ao repasse de benefícios pelo Executivo e proibição de distribuir brindes e
fazer os antigos showmícios,
com a presença de artistas.
Sobre o papel do Executivo
em ano eleitoral, diz a lei que
"fica proibida a distribuição
gratuita de bens, valores ou
benefícios, exceto nos casos
de calamidade pública, de estado de emergência ou de
programas sociais autorizados em lei e já em execução
orçamentária no exercício
anterior, casos em que o Ministério Público poderá promover o acompanhamento
de sua execução financeira e
administrativa".
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