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Em São Paulo,
Diadema ainda
usa modelo
DA REPORTAGEM LOCAL
Se o PT derrapa na
maior parte das cidades
paulistas que se transformaram em vitrines do partido, o mesmo não ocorre
em Diadema, município
da Grande São Paulo.
A cidade foi conquistada
pela primeira vez pelo partido em 1982. Em seguida,
uma série de rachas internos, de expulsões e desfiliações de membros marcou a sigla. Mas as duas últimas vitórias consecutivas de José de Felippi Júnior -2000 e 2004- deixaram o PT em situação
confortável.
"O modo petista de governar, de participação
popular nas decisões, foi
fundamental para Diadema até agora. É prova de
que ele pode servir de paradigma para novas bases", diz o deputado estadual Mário Reali (PT).
Outro exemplo de sucesso entre as vitrines históricas do PT é Belo Horizonte, onde o partido venceu pela primeira vez em
1992. O atual prefeito, Fernando Pimentel, não pode
disputar a reeleição, mas o
ministro Patrus Ananias
(Desenvolvimento Social)
tem boas chances.
Na cidade de São Paulo,
que o partido governou
com Luiza Erundina entre
1989 e 1992, as chances estão atreladas à ministra
Marta Suplicy (Turismo).
Apesar de bem colocada
nas pesquisas, ela ainda
não decidiu se concorrerá.
Em São Bernardo do
Campo (Grande São Paulo), berço político de Lula e
do PT, o ministro Luiz Marinho (Previdência) deverá ser o candidato.
Em 1988, Maurício Soares venceu a eleição na cidade do ABC, mas deixou o
PT logo após o fim de seu
mandato. Desde então, os
petistas nunca mais venceram na "terra de Lula".
Além do "modo de governar", as prefeituras dos
anos 80 e 90 do partido
criaram líderes que se tornariam importantes em
sua história: Tarso Genro,
Olívio Dutra e Raul Pont
comandaram Porto Alegre; Antonio Palocci, Ribeirão Preto, e Celso Daniel (morto em 2002),
Santo André.
(JAB)
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