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"Emergentes" petistas lançam nova corrente
ANA FLOR
DA REPORTAGEM LOCAL
Lideranças petistas de três
tendências e de grupos regionais oficializam no 4º Congresso Nacional do PT, neste mês, a
formação de uma corrente que
nasce como a segunda maior
força do partido -apenas atrás
da CNB (Construindo um Novo
Brasil), o campo majoritário.
O grupo é capitaneado por
deputados federais do partido
que, há cerca de um ano, se reuniram informalmente para dar
sustentação à liderança do PT
na Câmara. No congresso do
partido, de 18 a 20 de fevereiro,
eles lançarão um manifesto.
Batizado de Bric -em referência ao acrônimo para Brasil,
Rússia, Índia e China, as virtuais futuras potências mundiais-, o grupo dos emergentes
do PT decidiu em um almoço
em São Paulo, há duas semanas, articular uma ação partidária conjunta.
Integram o grupo lideranças
das tendências Novo Rumo e
PT de Luta e de Massas, membros do Movimento PT e de
grupos regionais como o Esquerda Democrática Popular,
da Bahia.
Segundo Cândido Vaccarezza (SP), recém-escolhido líder
do governo na Câmara e um
dos articuladores da ideia, a nova frente está acima de tendências partidárias. "É um grupo
de afinidades, uma referência a
mais no partido. Acho que as
tendências estão caducas."
O deputado Virgílio Guimarães (MG) afirma que a corrente se reúne em torno de questões práticas, como alianças políticas. "Como pode a conjuntura mudar e as tendências não?",
pergunta Guimarães, que é
próximo do ex-prefeito de Belo
Horizonte Fernando Pimentel,
também cortejado pelo grupo.
O secretário de Segurança da
Bahia, Nelson Pelegrino, nega a
tentativa de criar uma nova força no partido. "Queremos um
espaço de articulação para não
se gastar mais tanta energia nas
disputas internas", diz.
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