São Paulo, quarta-feira, 03 de fevereiro de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br A favorita?
Em destaque nas buscas de Brasil por Yahoo News, a Bloomberg deu que o "Eurasia Group vê Rousseff como favorita à eleição". No Terra, Antonio Lavareda, "estrategista de FHC", avaliou a pesquisa Sensus: "O que houve efetivamente foi uma transferência de votos de Ciro Gomes para Dilma", pois "as pessoas tomaram conhecimento de que é a candidata do presidente Lula". POR NEGAÇÃO Na manchete do G1, à tarde, "Ciro insiste na candidatura", pois "valoriza o eleitor dando-lhe mais uma alternativa e não aquele voto por negação". E mais, "discordo da avaliação [de Lula e] o trato como líder político e não como mito, santo, inquestionável". PLEBISCITO Na submanchete da Folha Online, "Aécio critica plano de fazer eleição plebiscitária". Diz que a campanha não pode se limitar a comparar Lula e FHC. "O momento é outro. Os desafios são outros", avalia. "Acho perigosa essa eleição plebiscitária que querem." SHELL E O LOBBY Os ingleses "Telegraph" e "Guardian", observando que a Shell perdeu há dias o posto de maior empresa europeia de petróleo para a BP, apontam a "esperança de promover o etanol nos EUA e na Europa", com a operação no Brasil. "A Shell agora vai fazer lobby junto ao governo dos EUA para reduzir a tarifa sobre a importação". No "Financial Times", a coluna Lex elogiou o "controle conjunto" sobre "o maior produtor de etanol do Brasil". Já o "Times" inglês criticou a associação com empresa acusada de trabalho análogo à escravidão. CORRIDA A Bloomberg noticia que as operações do "bilionário George Soros" no Brasil em "energia renovável", já com duas usinas, preparam um lançamento de ações, IPO, para financiar uma terceira, de US$ 700 mil, entre outros projetos. E que gigantes como a Bunge "também estão se expandindo em etanol". ATÉ O IRÃ Um jornal financeiro do Qatar, "Zawaya", citando a agência Fars, noticiou que "o Irã e o Brasil concordaram em produzir biocombustível conjuntamente". A "joint venture" proposta abrangeria troca de experiências. Nas conversas, outras áreas de cooperação seriam energia e biotecnologia. UM TESTE PARA O PODER Com a manchete "Uma década no vermelho" e a submanchete "Orçamento de Obama vê anos de déficits, um teste para o poder dos EUA", além do título interno "Grandes déficits podem mudar poder global", o "New York Times" avisou que "os EUA podem começar a sofrer da doença que afetou o Japão na última década", quando "a influência do país no mundo se corroeu". Exemplifica com uma pergunta do assessor econômico Lawrence Summers: "Por quanto tempo o maior devedor do mundo pode ser a maior potência?". OBAMA E A BOMBA Na manchete do Drudge Report, com foto de Obama, "Como ele aprendeu a amar a bomba", trocadilho com o título de "Dr. Strangelove". Linka longa reportagem da AP sobre o orçamento dos EUA, "Obama busca dinheiro para desenvolvimento de armas nucleares". E OS ASSASSINATOS Roger Cohen, colunista do "NYT", escreveu ontem que "estamos testemunhando o declínio do Ocidente". E lamentou que, no "estado da nação", Obama só tenha sido mais eloquente nas ações do que nas palavras ao anunciar "muito mais assassinatos" de membros da Al Qaeda. QUE CRISE?
O site da "Economist" analisou os "tapas" trocados por EUA e China e concluiu que "existe menos 'crise' do que parece". Mas acrescentou: "Provavelmente". Por outro lado, a agência Xinhua noticiou ontem que o "Brasil planeja elevar relações comerciais com a China", no segundo encontro da Comissão de Cooperação de Alto Nível, em março. E o "Wall Street Journal" cobria ontem a visita a Pequim do ministro da energia da Venezuela, para "negociações sobre petróleo". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br Texto Anterior: Jobim pressiona por comando central militar Índice |
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