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Toda Mídia
Nelson de Sá
A conexão americana
A manchete no site da "Time" foi "Rebelde caído: a conexão americana". Diz a revista que a morte de Raúl
Reyes é o maior troféu do Plano Colômbia, "cruzada
de US$ 5 bilhões", em cinco anos. Recorre ao livro de
Michael Reid, "Continente Esquecido", para afirmar
que o plano é eficaz como "antiinsurreição", mas não
"antidrogas". Em contraste com a ação, diz a "Time",
o cultivo de coca voltou a crescer. E os americanos
"estão sendo feitos de bobos" em novo ano eleitoral.
Como saiu no "Washington Post" de papel, ontem já
com longa reportagem, o presidente da Colômbia
anunciou a morte a congressistas e até ao secretário
de Comércio dos EUA, em Bogotá, manhã de sábado.
ENTRE UM E OUTRO
"WP" e demais diziam que a
ação da Colômbia foi com
"aviões fabricados no Brasil".
Em seu programa de TV, o
venezuelano Hugo Chávez
saudava o "revolucionário"
Reyes, que ele conheceu "no
Brasil". E cobrava que "outros
países" se pronunciem agora,
como destacou o portal Terra.
A VIOLAÇÃO
Por aqui, o "JN" deu que
não, "em Bogotá autoridades
informaram que não houve
violação do espaço aéreo do
Equador", como se não fosse
caso de violação de soberania.
Já o site da revista "Fórum"
voltou a postar talvez a última
-e provocadora- entrevista
de Reyes, da edição de janeiro.
CHÁVEZ E AS PETROLEIRAS
Segundo o site do "Wall Street Journal", um dia antes
de Reyes ser morto no Equador, a empresa de petróleo
Chevron, dos EUA, veio a público afirmar que continua
na Venezuela "para o longo prazo", diferentemente da
também americana Exxon. E no mesmo dia, segundo o
"Financial Times", até com mais destaque, a italiana Eni
fechou acordo com a Venezuela, "sinal claro da melhora
gradual nas relações entre o país e muitas, mas não todas,
as estrangeiras". Entre outras, também BP, Total, Statoil.
OUTRAS SOMBRAS
Sob o enunciado "América
Latina fora da sombra dos
EUA", a Bloomberg deu longa
reportagem sobre o Brasil que
virou credor; a perspectiva de
descolamento e crescimento
em todos os países da região;
os "recordes de exportação
de petróleo, cobre, soja" etc.
Por outro lado, BBC Brasil e
demais noticiaram o ataque
feito por Cristina Kirchner à
Petrobras, por não ceder gás
ao país, e ao próprio Brasil,
por seu superávit comercial.
LIÇÕES EMERGENTES
Depois que o Brasil saltou à
frente da China num índice de
capitalização de mercado, o
editor de investimento do
"Financial Times" fechou a
semana dizendo que "somos
todos emergentes agora".
Por "nós" ele se referia a
EUA e Europa, que precisam
aprender que "as regras para
mercados emergentes agora
abrangem todo o mundo".
Entre outras , sublinha: não
deixar a inflação sem atenção,
como ameaçam fazer os EUA.
HILLARY E OS COMEDIANTES
nbc.com
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Amy eHillary no "SNL" |
Bill Clinton até ligou
para a comediante Tina
Fey, para agradecer o
"Saturday Night Live"
que animou, enfim, a
campanha. E sábado a
própria Hillary foi ao
"SNL", para fazer o
quadro de abertura
com Amy Poehler. Ao
fundo, nos programas,
o ataque ao favorecimento a Barack Obama. Hillary, ao
largo dos jornalistas, foi quinta ao "Late Show" de David
Letterman e vai hoje ao "Daily Show" de Jon Stewart.
Enquanto isso, "New York Times", "Newsweek" etc.
dão longas reportagens sobre sua cobertura "enviesada".
O FUTURO DA TV
pop17.com
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Em uma festa, a uma adolescente com vídeo do Pop 17, Steve Chen jogou a bomba que ocupa os sites de mídia no mundo: o YouTube lança, ainda este ano, o vídeo ao vivo, "live"
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