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Documento expõe racha
da Reportagem Local
A divulgação da informação de
que o Ministério Público do Estado de São Paulo teria uma denúncia anônima segundo a qual cinco
vereadores petistas teriam recebido dinheiro do Executivo explicitou um racha na bancada do PT.
Desde o início da legislatura, há
dois grupos na bancada. Um é liderado pelo vereador José Eduardo Cardozo e tem um posição
mais radical contra o governo. O
outro, de José Mentor, tem maior
proximidade com o poder.
Quando houve a discussão sobre a eleição da Mesa da Câmara,
no final de 1998, o partido ainda
tinha dez vereadores e se dividiu
em dois blocos de cinco. O grupo
de Cardozo, que incluía Carlos
Neder, Adriano Diogo, Vicente
Cândido e Henrique Pacheco, defendia que o partido votasse nulo.
Mentor, Arselino Tatto, Aldaíza
Sposati, Ítalo Cardoso e Devanir
Ribeiro defendiam o voto em Armando Mellão, que se elegeu.
No início de 1999, o partido passou a ter nove vereadores, porque
Henrique Pacheco foi feito deputado estadual e substituído por
Rubens Calvo (PSB).
Durante o ano, o grupo dos radicais ficou mais fraco e os cinco
vereadores da ala de Mentor dominaram a bancada.
No final do ano passado Devanir Ribeiro mudou de grupo, e os
radicais se tornaram maioria na
bancada.
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