São Paulo, segunda-feira, 03 de abril de 2000


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Documento expõe racha

da Reportagem Local

A divulgação da informação de que o Ministério Público do Estado de São Paulo teria uma denúncia anônima segundo a qual cinco vereadores petistas teriam recebido dinheiro do Executivo explicitou um racha na bancada do PT.
Desde o início da legislatura, há dois grupos na bancada. Um é liderado pelo vereador José Eduardo Cardozo e tem um posição mais radical contra o governo. O outro, de José Mentor, tem maior proximidade com o poder.
Quando houve a discussão sobre a eleição da Mesa da Câmara, no final de 1998, o partido ainda tinha dez vereadores e se dividiu em dois blocos de cinco. O grupo de Cardozo, que incluía Carlos Neder, Adriano Diogo, Vicente Cândido e Henrique Pacheco, defendia que o partido votasse nulo. Mentor, Arselino Tatto, Aldaíza Sposati, Ítalo Cardoso e Devanir Ribeiro defendiam o voto em Armando Mellão, que se elegeu.
No início de 1999, o partido passou a ter nove vereadores, porque Henrique Pacheco foi feito deputado estadual e substituído por Rubens Calvo (PSB).
Durante o ano, o grupo dos radicais ficou mais fraco e os cinco vereadores da ala de Mentor dominaram a bancada.
No final do ano passado Devanir Ribeiro mudou de grupo, e os radicais se tornaram maioria na bancada.


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