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Dilma cita obras do PAC que estão "fora de ritmo"
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Numa explanação ontem ao
primeiro escalão do governo, a
ministra Dilma Rousseff (Casa
Civil) admitiu que 13 das 50
principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) não estão ao menos no
ritmo "adequado" previsto no
cronograma do governo.
A base do relatório da Casa
Civil, ainda provisório, são
obras de infra-estrutura do primeiro trimestre. Lançado em
janeiro, o PAC é a principal
aposta do governo Lula para
tentar impulsionar o crescimento da economia.
Dilma apresentou os seguintes números: 74% das obras estão em ritmo "adequado"; 17%
merecem "atenção" do governo
federal; e 9% encontram-se em
processo "preocupante".
A Secretaria de Comunicação Social sugeriu que os jornalistas procurassem a Casa Civil
para obter mais detalhes do relatório. Já a assessoria de Dilma
informou que um balanço completo será fechado e divulgado
em no máximo duas semanas.
No governo, a preocupação
em relação ao PAC é fazer deslanchar as principais obras, sobretudo pelo fato de, atualmente, haver dinheiro em caixa.
Lula tem cobrado mais projetos aos ministros. A ordem é
transferir para outras obras a
verba disponível hoje para projetos paralisados, mesmo que
isso signifique suplementação
de caixa a um outro ministério.
Além disso, medidas provisórias e projetos de lei do PAC seguem parados no Congresso.
Ontem, o ministro Paulo
Bernardo (Planejamento) disse
que os reajustes aos servidores
públicos não seguirão no ritmo
dos dois últimos anos. Os salários, segundo diretriz do PAC,
serão corrigidos pela inflação
(IPCA) mais 1,5%.
(ES E PDL)
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