São Paulo, quarta-feira, 03 de junho de 2009

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Governadora nega haver irregularidades

DA REPORTAGEM LOCAL

Desde o início das acusações contra seu governo, Yeda Crusius sempre negou irregularidades em sua campanha eleitoral e na compra, pouco antes de tomar posse, de sua casa -fato que já foi alvo de investigação do Ministério Público Estadual, que a inocentou.
Durante a crise agravada com a instalação, em 2008, de uma CPI na Assembleia Legislativa que investigou o desvio de R$ 44 milhões do Detran gaúcho, a governadora negou que integrantes do governo, incluindo secretários demitidos, estivessem envolvidos nos desvios. Entre os principais acusados está Lair Ferst, ex-tucano que trabalhou na arrecadação da campanha de Yeda.
A governadora, que já atribuiu as acusações à "direita golpista" e a "uma esquerda pseudorrevolucionária", afirma que as recentes denúncias de caixa dois na campanha que a elegeu são "requentadas".
Para integrantes de seu governo, ela é vítima de uma ação política coordenada pela oposição, com o apoio de integrantes do grupo que dá sustentação à gestão tucana. A motivação seria enfraquecer a governadora para evitar sua reeleição nas eleições ao governo em 2010.
O PMDB hoje integra o grupo de apoio à governadora na Assembleia, mas a sigla já anunciou que terá candidato próprio nas eleições do próximo ano.
Recentemente, lideranças do PSDB nacional divulgaram nota em apoio, ressaltando a seriedade com que seu governo vem buscando o equilíbrio das contas públicas.


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