São Paulo, segunda-feira, 03 de setembro de 2007 |
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Painel Primeiro passo
Quando a programação oficial do 3º Congresso Nacional do PT chegava ao fim, na tarde de ontem, lideranças deflagravam as negociações para a sucessão da
direção do partido, marcada para o final deste ano. Revanche. Petistas dizem que o apoio ao plebiscito sobre a privatização da Vale do Rio Doce tem endereço. "FHC questiona tanto nosso governo que está na hora de começar a responder algumas coisas sobre o seu", afirma o vice-líder de Lula na Câmara Henrique Fontana (PT-RS). Pop. O secretário de Relações Internacionais do PT, Valter Pomar, suou para atender à demanda das delegações estrangeiras que foram ao congresso. Ninguém queria voltar para casa sem foto com Lula, que esteve lá no sábado. Consultor. Pouco antes de pedir apoio a petistas que viraram réus no processo do mensalão, Lula recorreu a José Dirceu, em sala reservada do congresso. O presidente perguntou se o ex-ministro sabia quanto custava a mensalidade de escolas particulares de classe média, pois queria usar o dado no discurso.
Efeito Supremo. Renanzistas se preocupam com a
"onda" provocada pela decisão do STF de abrir processos
contra os 40 do mensalão.
Acham que a lua-de-mel da
sociedade com a corte faz com
que se espere comportamento semelhante do Senado. "A
faca no pescoço está sobre nós
também", afirma um petista. Contrapeso. Arlindo Chinaglia (PT-SP) estuda uma saída para, ainda que não seja possível retirar 86 assinaturas do requerimento de CPI da TVA, deixar de instalar a comissão. O presidente da Câmara deve adiar a leitura do texto, prevista para amanhã, a fim de achar a forma de driblar a investigação, da qual o governo não quer ouvir falar. Funil. Apesar da anunciada obstrução da oposição, o Senado votou nas últimas semanas todas as matérias importantes que estavam no roteiro. Já na Câmara há dez medidas provisórias trancando a pauta e não existe previsão para limpá-la. O projeto de prorrogação da CPMF só pode ir a plenário depois disso. Feliz Natal. Com o marasmo da Câmara, que ficou semanas discutindo a malograda reforma política, os cálculos do governo são de que o projeto da CPMF só deverá desembarcar no Senado entre novembro e dezembro, o que torna de alto risco a operação de aprová-lo ainda este ano.
Gás. Desconhecido até há
pouco tempo, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) lidera
intenção de voto espontânea,
quando não são apresentados
nomes ao entrevistado, para a
sucessão paulistana, diz pesquisa de 25 de agosto do GPP,
instituto historicamente ligado ao seu correligionário Cesar Maia, prefeito do Rio. Do deputado FERNANDO GABEIRA (PV-RJ), ironizando o discurso do presidente Lula em que disse não haver partido mais ético do que o PT. Contraponto De volta ao jogo
Na sexta-feira passada, em Apucarana, região norte do
Paraná, o senador Álvaro Dias (PSDB) estava reunido
com prefeitos e lideranças locais quando o deputado estadual Waldyr Pugliesi (PMDB) tomou a palavra: |
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