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Conselho irá apurar pagamentos suspeitos na Promotoria do Piauí
Segundo denúncia, subprocurador-geral de Justiça seria um dos beneficiados
JOSÉ EDUARDO RONDON
DA AGÊNCIA FOLHA
O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) determinou uma auditoria no Ministério Público do Piauí, após
receber denúncias de supostas
irregularidades na folha de pagamento da instituição.
Entre os problemas apontados na documentação recebida
pelo CNMP, está o pagamento
de verbas não-autorizadas e de
adicionais acima do teto constitucional. Segundo os documentos, as gratificações variam de
R$ 800 a R$ 9.000.
Segundo uma das denúncias,
o subprocurador-geral de Justiça do Estado, Augusto Andrade, "recebeu [em agosto] uma
gratificação de desempenho no
valor de R$ 9.000, totalizando
seus subsídios em R$ 61.079".
O teto salarial para o Ministério
Público é de R$ 24.500.
Para o conselheiro do CNMP
Fernando Quadros, "há dúvidas" sobre os procedimentos
adotados pelo Ministério Público do Piauí. "Resolvemos fazer a auditoria na execução orçamentária, financeira e de
pessoal." No conselho, há ao
menos cinco procedimentos de
controle administrativo relacionados ao MPE-PI.
O procurador-geral de Justiça do Piauí, Emir Martins Filho, negou as irregularidades.
"É adicional de férias, por tempo de serviço." Para ele, as denúncias fazem parte de uma
"disputa política" -Andrade
foi eleito procurador-geral de
Justiça do Piauí em outubro,
mas ainda não assumiu o cargo.
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