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Toda Mídia
NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br
Condenado
Na manchete do "Jornal Nacional", "Operação Satiagraha. A Justiça condena Daniel Dantas e mais dois
acusados de corrupção".
Na manchete do portal UOL, início da noite, "Daniel
Dantas é condenado a dez anos de prisão". No Terra,
antes, "Juiz condena Dantas, pede respeito e alfineta
Supremo". No G1, depois, "Ministério Público quer 12
anos para Dantas e defesa diz que o processo é nulo".
E no iG, início da noite, "Sentença contra Dantas é nula, diz defesa".
No site da Reuters Brasil, em manchete ao longo de
tarde e noite, ontem, "Justiça Federal condena Daniel
Dantas a dez anos de prisão".
NAS REVISTAS
Na manchete on-line da
"Veja", "Juiz de Sanctis condena Daniel Dantas a dez
anos". E da "Carta Capital",
"Daniel Dantas é condenado a
dez anos de prisão".
E NAS AGÊNCIAS
Na americana AP, "Banqueiro brasileiro é condenado
por corrupção". Na espanhola
Efe, "Banqueiro é condenado
a dez anos de prisão por tentativa de suborno".
MÍDIA MELODRAMÁTICA
O "Financial Times" adiantou ontem em reportagem e
artigo que a CBI, a CNI britânica, avalia que a "mídia ajudou a aprofundar a crise". A entidade cobrou a PCC, comissão de reclamos sobre imprensa, por não agir contra
"manchetes descuidadas" etc.
"Rumores sem base foram espalhados sobre instituições", usando "linguagem melodramática, declarações
sem fonte definida e sugestões de que problemas de uma
instituição estariam passando para outras". Em suma, o
"gerenciamento da crise ficou mais difícil por causa das
mudanças no setor de mídia".
DESMORONOU
No topo das buscas de Brasil pelo Google News, os despachos de Reuters e Bloomberg anunciando que a produção industrial brasileira "desmoronou com a crise", pelos
números de outubro. As agências financeiras abriam afirmando que o resultado levantou a "especulação" de que o Banco Central corte os juros,
na semana que vem, para salvar o crescimento.
OU NÃO
Já no site Market Watch,
uma empresa européia divulgou pesquisa da consultoria
Economist Intelligente Unit,
ligada à "Economist", que
mostra como "a América Latina continua atraente às empresas" multinacionais. A razão, responde a maioria, é a
desaceleração nos mercados
tradicionais. E para 69% o
Brasil é "chave na sua expansão a médio prazo".
EXXON, COSAN, SHELL
A agência Dow Jones noticiou ontem que o grupo brasileiro "Cosan completou a compra da Exxon no Brasil"
-que a Petrobras também tentou adquirir da companhia
americana. E o jornal "Valor" noticiou, ontem também,
que a britânica "Shell estuda sociedade com a Cosan".
As conversas estão em fase "inicial", reproduziu a Bloomberg, repercutindo o jornal.
Na mesma agência Bloomberg, fim do dia, o enunciado
sobre as empresas que mais "movimentaram" a Bovespa
na alta de ontem abriu pela Cosan.
MAIS UM PLANO
guardian.co.uk
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Em vídeo, queimadas e Lula |
Ecoou no exterior, até
mais do que por aqui, o
plano anunciado pelo Brasil para reduzir a destruição da Amazônia em 70%,
em dez anos. O "New York Times" publicou nota. O "Guardian" postou
vídeo, com o discurso de
Lula, e na longa reportagem ouviu os ministros
Carlos Minc e Mangabeira
Unger. Já o correspondente do "FT" se concentrou nas
críticas de ONG do Rio, que questionou o plano como "tolerante" com o desmatamento.
Dias antes, até na "New Scientist", a notícia era o aumento no ritmo da destruição.
EUA DO MAL
Na cobertura do encontro
de 190 países na Polônia, em
busca de um novo acordo sobre o aquecimento global, a
Associated Press destacou,
por um lado, que "Ativistas
atacam os EUA nas negociações sobre clima".
CHINA DO BEM
Por outro lado, também em
título da agência americana, a
"China, que já foi "bad boy" do
clima, é elogiada" na Polônia,
inclusive por americanos. Sua
imagem mudou ao aceitar que
os emergentes também têm
que reduzir emissão.
NEM CONSIDERA
Em mais um capítulo no
inquérito do assassinato
do brasileiro Jean Charles
de Menezes, BBC e jornais londrinos destacavam ontem a decisão do
investigador do caso
-de que os policiais que o
mataram com sete tiros
no rosto "não cometeram
crime" e, portanto, o júri nem sequer vai poder "considerar um veredicto de morte ilegal".
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@ - Nelson de Sá
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