São Paulo, sábado, 04 de março de 2006 |
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Acusações contra diretor custaram cargo e sigilos
DA REDAÇÃO Dimas Toledo era funcionário de carreira havia 35 anos e diretor de Planejamento, Engenharia e Construção de Furnas desde a gestão FHC, quando o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), em entrevista à Folha em junho, relatou esquema de caixa dois na estatal. Segundo Jefferson, Dimas contou a ele que Furnas dividia uma sobra de caixa de R$ 3 milhões entre o PT e alguns parlamentares da base aliada. O executivo nega. Depois disso, Dimas foi afastado do cargo -em que era apadrinhado pelo hoje governador de Minas Aécio Neves (PSDB)- e passou a ser investigado pela Polícia Federal. No mês passado, a Justiça Federal do Rio autorizou a quebra dos seus sigilos fiscal e telefônico. Fabiana Toledo, filha de Dimas, é funcionária da Bauruense, empresa que presta serviços a Furnas. Texto Anterior: Escândalo do "mensalão"/Caso Furnas: Ex-gerente denuncia "clube da propina" Próximo Texto: Outro lado: Empresas não se manifestam Índice |
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