São Paulo, sábado, 04 de abril de 2009

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memória

Uso irregular de gráfica já foi escândalo em 94

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A gráfica do Senado já foi palco de escândalo quando em 1994 o então senador Humberto Lucena (PMDB-PB) mandou imprimir material para sua campanha ao governo da Paraíba.
A denúncia também envolveu a senadora Roseana Sarney (PMDB-MA), na época deputada e candidata eleita ao governo do Maranhão, e os postulantes ao Senado Alexandre Costa e Edison Lobão, atual ministro de Minas e Energia.
Os três tiveram cadernos escolares com propaganda eleitoral impressa na gráfica encomendados por Costa, mas não foram punidos pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Por causa da denúncia, Lucena teve o registro de sua candidatura cassado pelo TSE. A medida, porém, foi revertida pelo próprio Congresso, que o anistiou em 1995. Lucena morreu em 98, no exercício do mandato.
Na época, o diretor da gráfica era Agaciel Maia. Ele disse à reportagem que chegou a ter os bens bloqueados por causa do escândalo. Um ano após a denúncia, Agaciel virou diretor-geral do Senado por indicação de José Sarney (PMDB-AP), hoje presidente da Casa. O servidor só deixou o cargo neste ano, após a Folha ter revelado que ele não registrou no cartório uma casa avaliada em R$ 5 milhões.


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