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memória
Uso irregular de gráfica já foi escândalo em 94
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A gráfica do Senado já foi
palco de escândalo quando
em 1994 o então senador
Humberto Lucena (PMDB-PB) mandou imprimir material para sua campanha ao
governo da Paraíba.
A denúncia também envolveu a senadora Roseana
Sarney (PMDB-MA), na época deputada e candidata eleita ao governo do Maranhão,
e os postulantes ao Senado
Alexandre Costa e Edison
Lobão, atual ministro de Minas e Energia.
Os três tiveram cadernos
escolares com propaganda
eleitoral impressa na gráfica
encomendados por Costa,
mas não foram punidos pelo
Tribunal Superior Eleitoral.
Por causa da denúncia, Lucena teve o registro de sua
candidatura cassado pelo
TSE. A medida, porém, foi
revertida pelo próprio Congresso, que o anistiou em
1995. Lucena morreu em 98,
no exercício do mandato.
Na época, o diretor da gráfica era Agaciel Maia. Ele disse à reportagem que chegou a
ter os bens bloqueados por
causa do escândalo. Um ano
após a denúncia, Agaciel virou diretor-geral do Senado
por indicação de José Sarney
(PMDB-AP), hoje presidente
da Casa. O servidor só deixou
o cargo neste ano, após a Folha ter revelado que ele não
registrou no cartório uma casa avaliada em R$ 5 milhões.
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