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Para "Economist", papa encontrará católicos mais unidos no Brasil
DA REPORTAGEM LOCAL
A revista "The Economist",
na edição desta semana, afirma
que a Igreja Católica no Brasil
espera o papa para sua visita a
partir da próxima quarta menos dividida por questões ideológicas internas e mais unida
contra um forte rival -o protestantismo pentecostal.
Segundo a publicação inglesa, os bispos que se reúnem a
partir do próximo domingo, dia
13, em Aparecida (SP), para a 5ª
Conferência do Episcopado Latino-Americano, travarão disputas internas menores do que
seus antecessores em encontros semelhantes.
"A democracia e o fim da
Guerra Fria tiraram alguma
força das querelas entre conservadores e progressistas",
afirma o texto. O inimigo externo -o pentecostalismo- também ajuda, segundo a revista, a
que os católicos cerrem fileiras.
"No Brasil, o maior país católico do mundo, a igreja tem perdido fiéis a uma taxa de 1% ao
ano desde 1991, principalmente
para igrejas pentecostais", afirma. "Hoje em dia, a resposta católica ao desafio pentecostal é
imitá-lo." A "Economist" diz
ainda que a igreja da região está
provavelmente mais unida que
a norte-americana no combate
ao aborto e ao uso de células-tronco embrionárias para pesquisas científicas.
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