São Paulo, sexta-feira, 04 de maio de 2007

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Diplomatas defendem compra de sedes para embaixadas brasileiras

Lula expôs a idéia anteontem; para Amorim, medida traz benefícios econômicos

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O Ministério das Relações Exteriores defendeu a idéia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de adquirir sedes próprias em locais onde as representações brasileiras no exterior pagam aluguel.
Anteontem, durante a cerimônia de formatura da nova turma de diplomatas do Itamaraty, de improviso, no meio de seu discurso, Lula disse que pretende comprar prédios para instalar as embaixadas brasileiras, em vez de alugar.
Na avaliação do presidente, comprar os imóveis é uma demonstração de que o Brasil pretende ficar no país. A declaração pegou de surpresa os diplomatas, que ontem defenderam a idéia proposta.
De acordo com a assessoria de imprensa do Itamaraty, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defende o desenvolvimento de uma política de aquisição de embaixadas, por motivos econômicos e diplomáticos.
Atualmente o Brasil possui 34 sedes próprias no exterior, entre elas as das embaixadas em Tóquio, em Washington, Roma e Paris, e paga aluguel em 79 postos, como Londres, Berlim e Bruxelas.
Na lista de postos alugados e com sede própria estão excluídas as residência dos embaixadores. O Itamaraty disse que não fez levantamento desses prédios, de acordo com a assessoria de imprensa.
De acordo com o Itamaraty, a tendência atual é que o governo promova a expansão da política externa e que se crie cada vez mais postos.
Desde que o Lula tomou posse de seu primeiro mandato, em 2003, foram abertos 30 novos postos, entre embaixadas, consulados, escritórios e missões, segundo último levantamento realizado em julho do ano passado.
A África foi o continente onde o governo do presidente Lula abriu mais postos. No total foram 12 representações.
Na avaliação do presidente, o governo brasileiro tem que estar presente em "todos os países". Segundo ele, essa seria uma forma de inserção no mundo globalizado".


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