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Diplomatas defendem compra de sedes para embaixadas brasileiras
Lula expôs a idéia anteontem; para Amorim, medida traz benefícios econômicos
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério das Relações
Exteriores defendeu a idéia do
presidente Luiz Inácio Lula da
Silva de adquirir sedes próprias
em locais onde as representações brasileiras no exterior pagam aluguel.
Anteontem, durante a cerimônia de formatura da nova
turma de diplomatas do Itamaraty, de improviso, no meio de
seu discurso, Lula disse que
pretende comprar prédios para
instalar as embaixadas brasileiras, em vez de alugar.
Na avaliação do presidente,
comprar os imóveis é uma demonstração de que o Brasil pretende ficar no país. A declaração pegou de surpresa os diplomatas, que ontem defenderam
a idéia proposta.
De acordo com a assessoria
de imprensa do Itamaraty, o
ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, defende o
desenvolvimento de uma política de aquisição de embaixadas, por motivos econômicos e
diplomáticos.
Atualmente o Brasil possui
34 sedes próprias no exterior,
entre elas as das embaixadas
em Tóquio, em Washington,
Roma e Paris, e paga aluguel em
79 postos, como Londres, Berlim e Bruxelas.
Na lista de postos alugados e
com sede própria estão excluídas as residência dos embaixadores. O Itamaraty disse que
não fez levantamento desses
prédios, de acordo com a assessoria de imprensa.
De acordo com o Itamaraty, a
tendência atual é que o governo
promova a expansão da política
externa e que se crie cada vez
mais postos.
Desde que o Lula tomou posse de seu primeiro mandato,
em 2003, foram abertos 30 novos postos, entre embaixadas,
consulados, escritórios e missões, segundo último levantamento realizado em julho do
ano passado.
A África foi o continente onde o governo do presidente Lula abriu mais postos. No total
foram 12 representações.
Na avaliação do presidente, o
governo brasileiro tem que estar presente em "todos os países". Segundo ele, essa seria
uma forma de inserção no
mundo globalizado".
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