São Paulo, terça-feira, 04 de maio de 2010

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Dirigentes de siglas defendem financiamento

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os dirigentes dos partidos políticos ouvidos pela Folha disseram considerar natural o financiamento por parte das empreiteiras.
"Ninguém doa porque acha o partido bom ou ruim. Há uma correlação de interesses e isso é natural", afirmou o tesoureiro do DEM, Saulo Queiroz.
Ele se refere a empresas que tinham contrato com o governo de José Roberto Arruda (DF), que deixou a legenda e o cargo após ter seu nome envolvido em suspeitas de corrupção.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, afirmou que o partido recebeu doações das empresas que tradicionalmente contribuem com os partidos políticos.
Em nota, a Andrade Gutierrez afirmou que "as doações a partidos políticos foram feitas de forma oficial, de acordo com as regras da legislação brasileira".
Na mesma linha, a assessoria da Queiroz Galvão disse, em nota, que "as doações são públicas e foram realizadas dentro do que está previsto pela lei".
"A Queiroz Galvão é uma empresa de atuação internacional, com projetos em diversos estados do Brasil, além de América Latina e África", diz a nota.
A JM Terraplanagem, a Carioca Engenharia e a Suzano não se pronunciaram. "Não tem lei nenhuma que me force a passar informação, não é?", disse uma funcionária da JM que se identificou como Ana Cláudia.
A Folha não conseguiu falar com a TNL Contax nem com o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).


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