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Dirigentes de siglas defendem financiamento
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Os dirigentes dos partidos
políticos ouvidos pela Folha
disseram considerar natural
o financiamento por parte
das empreiteiras.
"Ninguém doa porque
acha o partido bom ou ruim.
Há uma correlação de interesses e isso é natural", afirmou o tesoureiro do DEM,
Saulo Queiroz.
Ele se refere a empresas
que tinham contrato com o
governo de José Roberto Arruda (DF), que deixou a legenda e o cargo após ter seu
nome envolvido em suspeitas de corrupção.
O presidente do PT, José
Eduardo Dutra, afirmou que
o partido recebeu doações
das empresas que tradicionalmente contribuem com
os partidos políticos.
Em nota, a Andrade Gutierrez afirmou que "as doações a partidos políticos foram feitas de forma oficial,
de acordo com as regras da
legislação brasileira".
Na mesma linha, a assessoria da Queiroz Galvão disse, em nota, que "as doações
são públicas e foram realizadas dentro do que está previsto pela lei".
"A Queiroz Galvão é uma
empresa de atuação internacional, com projetos em diversos estados do Brasil,
além de América Latina e
África", diz a nota.
A JM Terraplanagem, a
Carioca Engenharia e a Suzano não se pronunciaram.
"Não tem lei nenhuma que
me force a passar informação, não é?", disse uma funcionária da JM que se identificou como Ana Cláudia.
A Folha não conseguiu falar com a TNL Contax nem
com o presidente do PSDB,
senador Sérgio Guerra (PE).
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