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OUTRO LADO
Para ex-prefeito, depoentes não têm credibilidade
DA REPORTAGEM LOCAL
Adilson Laranjeira, assessor de Paulo Maluf, disse ontem que as duas pessoas ouvidas pela Promotoria têm a
mesma credibilidade "do
conteúdo de uma latrina" e
que o promotor Sílvio Marques, ao ouvi-los, "chafurda
no mesmo chiqueiro".
Em nota, Laranjeira diz
que os dois são ex-presos.
Armando Mellão foi detido
em flagrante, em março,
após ser filmado em uma suposta tentativa de extorsão.
Marcos Feliciano de Oliveira
foi preso há cinco anos sob
acusação de cobrar propina
de camelôs e, segundo o assessor, ainda é "suspeito de
ser o assassino de uma pessoa e tem ficha de vida pregressa extensa nos arquivos
policiais" -o ex-motorista
nega. Os dois respondem em
liberdade.
O advogado Laércio Benko disse que Reynaldo de
Barros não participou de irregularidades nem tem contas ou bens no exterior. As
construtoras refutaram as
acusações de propina.
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