São Paulo, segunda-feira, 04 de junho de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

INDIANAS

DOMINGÃO Depois de dormir pouco durante a viagem de oito horas e meia de Londres a Nova Déli, Lula só saiu do quarto às 19h de ontem para jantar com o premiê indiano. Ele desistiu de almoçar no Bukhara, tido como o melhor restaurante da capital indiana. De tarde, discutiu os temas do encontro do G8 com o ministro Celso Amorim, que fez 65 anos ontem.

PROGRAMA IMPOSSÍVEL
Integrantes do governo indiano atribuem ao Bolsa Família a popularidade de Lula, que, para espanto deles, permanece alta após escândalos. Dizem que, na Índia, 260 milhões do 1,1 bilhão de habitantes estão abaixo da linha da pobreza. Um programa similar seria muito difícil de ser implementado. O Bolsa Família atende a 11 milhões de famílias, cerca de 40 milhões de pessoas.

METAS E METAS
A Índia cresceu 8% em média nos últimos três anos. Deve crescer 9% em 2007. A meta do governo é atingir 10% antes de 2012. No Brasil, as metas do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) são exatamente a metade das indianas. Para 2007, o PAC prevê elevação do PIB em 4,5%. Entre 2008 e 2010, 5%.

PAC INDIANO
Entre 2005 e 2025, os indianos esperam crescer 7,3% ao ano em média, superando a Alemanha e se transformando do 12º no 5º maior mercado consumidor do mundo. Do 1,1 bilhão de habitantes atuais, a Índia considera que 50 milhões apenas compõem a classe média. Espera decuplicar esse contingente até 2025.

BOLETIM DO TEMPO
No sábado, a temperatura em Nova Déli bateu o recorde do ano: 44,1 º. O ar seco diminuía a sensação de calor, mas aumentava ardência dos olhos e a secura dos lábios.


Texto Anterior: Em três anos, Lula quer quadruplicar negócio com a Índia
Próximo Texto: Convidados buscam criar estratégia comum para G8
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.