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TERCEIRO SETOR
Folha e Fundação Schwab analisam projetos até 3 de agosto
Fundação premiará melhor
empreendedor social do ano
DA REDAÇÃO
De hoje até o próximo dia 3 de
agosto, a Fundação Schwab
-criada pelo mesmo idealizador
do Fórum Econômico de Davos,
na Suíça- está com inscrições
abertas para o prêmio "Empreendedor Social do Ano", que em
2005 será realizado em parceria
exclusiva com a Folha.
O concurso acontece simultaneamente em 25 países -incluindo o Brasil- e elege o empreendedor que mais se destacou na
área social em cada um deles.
Os vencedores conquistam o
direito de participar como convidados na próxima edição do
Fórum Econômico Mundial.
Além disso, têm acesso à Cúpula
de Empreendedores Sociais, que
reúne líderes de todo o mundo
apoiados pela Fundação Schwab.
A entidade não concede apoio
financeiro aos eleitos, mas promove a troca de "know-how" entre empreendedores de destaque
e viabiliza o contato deles com
grandes patrocinadores internacionais (leia mais abaixo).
Este será o primeiro ano em que
a Fundação Schwab elegerá o empreendedor social do ano em parceria com veículos de comunicação dos 25 países envolvidos.
Assim, a candidatura será aberta
a todos os interessados. Antes,
a entidade recorria a indicações
de consultores da área.
No Brasil, a Folha foi o jornal escolhido como parceiro. "A Folha
foi selecionada por sua credibilidade e sua qualidade. Além disso,
demonstra compromisso com a
aproximação entre questões sociais e econômicas, o que pode
ajudar a resolver muitos dos complexos problemas que afetam as
regiões mais carentes do mundo",
justifica Pamela Hartigan, diretora-geral da Fundação Schwab.
As inscrições devem ser feitas
apenas pela internet, no site
www.folhaonline.com.br/051821.
Participação mundial
A opção pelo Brasil como um
dos países-sede do prêmio é justificada pela expressiva participação do país no seleto grupo de
profissionais apoiados pela
Schwab. Dos 84 líderes sociais da
rede, 8 são brasileiros -o que
corresponde a quase 10% do total.
Esse foi um dos motivos que levaram os diretores da fundação a
escolher Campinas (SP) para
sediar seu primeiro encontro fora
da Suíça, no ano passado.
A reunião também marcou a
entrada da ONG brasileira Parceiros Voluntários na rede da
Schwab. Criada em 1997, em Porto Alegre, a ONG promove, amplia, qualifica e organiza o trabalho voluntário voltado para o
exercício da cidadania.
Neste ano, a presidente e fundadora da entidade, Maria Elena
Johannpeter, 60, participou pela
primeira vez do Fórum Econômico Mundial. "Tive a chance de me
aproximar de políticos, banqueiros e celebridades. E ficou claro
que todos têm a consciência de
que o econômico não se sustenta
sem o social e vice-versa", relata.
Rodrigo Baggio, 36, diretor-executivo do CDI (Comitê para a Democratização da Informática),
também tem apoio da fundação.
Ele faz parte da primeira turma de
profissionais apoiados pela
Schwab, em 2001. Hoje o CDI
-que ele ajudou a criar- está
presente em 869 cidades brasileiras e em dez países.
Baggio defende a importância
do intercâmbio de experiências:
"Comecei a conviver com outros
empreendedores e a compartilhar
desafios e soluções comuns a todos nós, em qualquer parte do
mundo. Isso melhorou muito
meu trabalho e o desempenho da
organização", relata.
Crescimento
Baggio e Johannpeter são exemplos de como a expressão "empresários sociais" pode não mais
soar como um paradoxo.
Dados da Fundação Ashoka,
que atua no Brasil desde 1986,
mostram que o número de empreendedores sociais vem crescendo significativamente no país.
A entidade promove anualmente
um prêmio para escolher novos
líderes. De 2002 para 2005, o número de inscrições passou de 220
para 432 -um aumento de 96%.
Prêmio "Empreendedor
Social do Ano": inscrições
até 3 de agosto, no site www.folhaonline.com.br/051821
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