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Para tucanos e petistas, reajuste do mínimo deve acompanhar PIB
DA REPORTAGEM LOCAL
Na previsão orçamentária de
2006, foram reservados R$ 160
bilhões para pagamentos de benefícios no Regime Geral da
Previdência Social. Os gastos
do INSS podem alcançar 7,9%
do PIB. Economistas do PSDB
tendem a ser mais alarmistas
em relação ao "rombo da previdência" que especialistas que
assessoram o PT.
O último resultado acumulado, de janeiro a maio deste ano,
mostrou um déficit de R$ 3,3
bilhões no sistema. Entre os tucanos, há espaço para debater a
desvinculação dos reajustes do
salário mínimo da Previdência,
o que cessaria o reajuste das
aposentadorias na mesma proporção que o ganho real concedido aos trabalhadores da ativa.
No PT, a discussão é considerada um despropósito.
Mesmo os defensores da desvinculação admitem que a idéia
pode trazer mais custos - sobretudo eleitorais - que benefícios, e certamente não prosperaria no Congresso. Se a saída não for pela desvinculação,
os dois lados concordam que é
preciso definir uma política de
reajuste gradual do salário mínimo que acompanhe o crescimento nominal do PIB.
Para que haja crescimento
econômico maior no médio
prazo e mais sustentável no
longo prazo, com redução de
carga tributária e crescimento
dos investimentos públicos, "é
necessário que o crescimento
com gastos sociais e previdência (do INSS) aumente a ritmo
menor que o crescimento do
PIB nominal", conclui estudo
dos economistas Samuel Pessoa, Mansueto Almeida e Fábio
Giambiagi, a serviço do PSDB.
Outro ponto de consenso é a
necessidade de ampla revisão
dos benefícios não previdenciários concedidos pelo INSS.
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