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Mulher de vereador
em Minas recebia
do Bolsa-Família
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome determinou, pela primeira vez após a implantação do Bolsa-Família (em
outubro de 2003), que um
município confirme dados
de renda autodeclarados das
famílias do cadastro único,
devido à denúncia de fraude.
O órgão descobriu que
Marly Ferreira Severino,
mulher do vereador Antônio Soares Severino, de Ubaporanga (MG), recebia R$ 80
mensais do Bolsa-Família. O
salário de Severino (PMDB)
é de R$ 851,58.
Para ter direito ao benefício, a família tem de ter renda mensal per capita de até
R$ 50 ou renda per capita de
até R$ 100, além de estar inscrita no cadastro único. O
beneficiário não precisa
comprovar a renda declarada no ato do cadastramento.
O governo enviou ofício ao
prefeito de Ubaporanga,
Norberto Emídio de Oliveira
Filho, dando prazo de 90
dias para que verifique se a
renda dos inscritos (832 famílias) no cadastro é compatível com a declarada.
O governo ainda não sabe
quanto foi desviado. A Folha
não conseguiu localizar o vereador nem sua mulher.
Foram detectadas falhas
na distribuição de senhas
para beneficiados de outros
dois municípios -Carolina
(MA) e Riachão (MA).
(LUCIANA CONSTANTINO)
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