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PSDB SOB SUSPEITA
Petros foi dona
Prédio onde fica SMPB liga tucanos a Valério
DO ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Petistas recorreram ontem a
duas transações imobiliárias realizadas em 1999 pelo ex-diretor do
Banco do Brasil Ricardo Sérgio de
Oliveira, que foi tesoureiro de
campanhas de José Serra, para ligar os tucanos à empresa SMPB,
de Marcos Valério de Souza.
A senadora Ideli Salvati (PT-SC) perguntou à diretora financeira da SMPB, Simone Vasconcelos, se ela sabia de quem é o prédio em Belo Horizonte onde a
SMPB ocupa dois andares. Simone disse não lembrar: "Estou com
um branco (sic) aqui. Tinha uma
coisa, acho que era da Petros e depois passou para outro nome".
Petros é o fundo de pensão da
Petrobras que, em nota, informou
que o edifício empresarial Inconfidentes, onde funciona a SMPB,
foi vendido para a Consultatum e
a Planefin. Essas empresas ocupavam duas salas em um prédio na
alameda Santos, em São Paulo.
A Consultatum era de propriedade de Ronaldo de Souza. A Planefin, de Ricardo Sérgio. Em 30 de
julho de 1999, Ricardo Sérgio nomeou Souza seu procurador para
comprar um prédio em Belo Horizonte. A aquisição -por R$ 7,5
milhões- ocorreu em 17 de agosto. Nesse edifício funciona a
SMPB. Ideli Salvati afirmou que
"a compra do prédio se deu na
mesma época em que Marcos Valério passou a atuar no Banco do
Brasil pela DNA Propaganda".
A Folha não conseguiu localizar
Ricardo Sérgio para falar sobre as
acusações.
(CG, FK, LS)
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