DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

À Polícia Civil do DF o advogado Bruno de Miranda Lins disse que seu ex-sogro, o empresário Luiz Carlos Garcia Coelho, recebia propina de operações para políticos em duas contas no exterior, no Credit Suisse e no Commercial Bank, dos EUA. Bruno disse que as contas estavam em nome de Xuxureca ou Bililica, dando a entender que pertencem a off-shores.
Como a Folha informou sexta, Bruno disse que o ex-sogro tem conexões com peemedebistas, entre eles os senadores Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR) e o deputado Carlos Bezerra (MT), que negam as acusações.
Bruno disse à polícia que os dois senadores e o deputado atuaram para beneficiar o BMG na concessão de crédito consignado. Contou que, por ordem do sogro, sacou R$ 3 milhões em dinheiro em agência do BMG em Brasília e que tratava com Márcio. Por sua assessoria, o BMG disse que nunca teve um funcionário chamado Márcio em Brasília.
O caso está com a PF, onde Bruno deve depor na quarta. Coelho está em Miami, segundo seu advogado Antonio Carlos de Almeida Castro. (LEONARDO SOUZA e ANDREZA MATAIS)


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