São Paulo, quinta-feira, 04 de dezembro de 2003 |
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SAIA JUSTA Congressistas são barrados em encontro Presidente pede brinde; Marisa reclama de traje
DO ENVIADO ESPECIAL A DAMASCO Cansados depois de quase um dia inteiro viajando, as quase 60 pessoas que acompanham Lula pelos países árabes demonstravam cansaço. Alguns acabaram protagonizando gafes. O próprio presidente passou por um constrangimento. No jantar oferecido a Lula pelo presidente sírio, Bashar al Assad, o brasileiro leu seu discurso até o final e pediu "um brinde à felicidade do presidente Bashar al Assad". Fez-se o silêncio na sala do Palácio Damasceno. No jantar, eram servidos somente suco e água. Lula aquiesceu, cumprimentou Al Assad, sentou-se e o brinde foi cancelado. A primeira-dama brasileira, Marisa Letícia, após o fim da cerimônia de passar a guarda em revista -o primeiro compromisso do dia-, comentou com pessoas da comitiva que ficou "chateada" por não ter sido avisada sobre o traje correto a ser usado. Ela trajava vestido longo enquanto sua colega síria, Asma al Assad, vestia uma saia na altura dos joelhos. Terminada a revista da guarda, executados os hinos e dados os 21 tiros de canhão, Lula entrou no palácio para ter uma reunião com o presidente sírio, Bashar al Assad. No programa, estava prevista a participação dos dois presidentes e de seus ministros de Estado. De fininho, os congressistas brasileiros presentes na comitiva tentaram entrar na sala. Foram barrados e convidados a sair. "Se não posso participar, vou embora", chegou a ameaçar, um pouco em tom de brincadeira, o senador Ney Suassuana (PMDB-PB). Ficou de fora -assim como o senador Ramez Tebet (PMDB-MS) e mais seis deputados federais. (FR) Texto Anterior: Viagem ao oriente: Lula "vende" Brasil na Síria e defende Estado palestino Próximo Texto: Análise: "Diplomacia de resultados" atropela direitos humanos Índice |
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