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REAÇÃO
Carlos Jereissati poderá abrir processo contra o ex-ministro
Sócio da Telemar pede a STF que notifique Mendonça de Barros
da Sucursal de Brasília
O empresário
Carlos Jereissati
pediu ontem ao
STF (Supremo
Tribunal Federal) que notifique o ex-ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de
Barros sobre declarações em que o
apontou como possível responsável pela divulgação das gravações
telefônicas grampeadas no prédio
do BNDES, no Rio.
No pedido, Jereissati sinalizou a
disposição de processar o ex-ministro por crime contra a honra,
com base na Lei de Imprensa.
Ele sugeriu ao STF que fixe o prazo de 48 horas para que Mendonça
de Barros preste explicações sobre
o caso.
O empresário é integrante do
consórcio Telemar, que venceu o
leilão da Tele Norte Leste, que reúne a Telerj e outras 15 empresas de
telefonia, e é citado por Mendonça
de Barros nas conversas telefônicas grampeadas.
Jereissati reproduziu trechos de
reportagens publicadas pelos jornais em que o ex-ministro afirma
que, na sua opinião, ele era responsável pela divulgação das fitas.
Se for notificado, Mendonça de
Barros não será obrigado a prestar
as informações, mas a ausência de
resposta poderá facilitar a abertura
de processo por crime contra a honra. Ex-ministros de Estado só podem ser processados e julgados pelo STF por supostos crimes cometidos no exercício do cargo.
Jereissati pediu que o ex-ministro esclareça se o responsabilizou
tanto pelas gravações telefônicas
quanto pela divulgação das fitas.
²
Serra e Collor
Na terça-feira, o STF notificou o
ministro da Saúde, José Serra, para
que ele esclareça, em 15 dias, acusação sobre a participação do ex-presidente Fernando Collor de
Mello no caso do "dossiê Caribe"
-papéis que apontam a suposta
existência de uma empresa em paraíso fiscal pertencente ao presidente Fernando Henrique Cardoso e outros tucanos. Collor quer
processar Serra por difamação.
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