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Declarações são reiteradas
da Sucursal de Brasília
O deputado Jair Bolsonaro
(PPB-RJ) reafirmou as declarações feitas contra o presidente
Fernando Henrique Cardoso, na
semana passada, em que pregou o
"fuzilamento" de FHC.
"Tenho direito de me expressar
ou não tenho? Se o presidente não
gostar, o problema é dele. O governo que administra o país sem
responsabilidade merece a pena
máxima", afirmou Bolsonaro.
Para justificar sua declaração, o
deputado apelou para um argumento pretensamente jurídico: o
inciso 47 do artigo 5º da Constituição admite a pena de morte em
caso de guerra declarada, o que,
para o deputado, seria a situação
atual do país. "Ele (FHC) está fazendo a guerra mais sórdida com
uma caneta na mão, merecia ser
fuzilado." O texto constitucional,
no entanto, limita a possibilidade
aventada pelo deputado ao caso
de guerra declarada em razão de
agressão estrangeira.
O deputado comparou FHC ao
líder nazista Adolf Hitler: "Acho
que Hitler foi mais benevolente
que FHC. Ele colocava as pessoas
em câmaras de gás e elas morriam
em cinco minutos. Nós vamos
morrer em oito anos (período dos
dois mandatos de FHC)".
Bolsonaro deverá ser punido
pela Câmara por falta de decoro
parlamentar.
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