DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, afirmou que os gastos para a proteção da família presidencial em São Bernardo do Campo não deveriam estar divulgados no site Portal da Transparência e disse que nem sempre há necessidade de realizar um processo licitatório para determinados gastos, como construção de um espaço físico ou o fornecimento de combustível e autopeças.
Também não houve explicação a respeito do uso de cartões para despesas que, aparentemente, não estão relacionadas com situações de emergências ou diárias de viagens, conforme regras ditadas pela CGU (Controladoria Geral da União).
A assessoria de Imprensa da Presidência reiterou que não se manifestará sobre temas relacionados à segurança presidencial e não informou se haverá mudanças nas informações prestadas no Portal da Transparência.
"Não é normal que sejam divulgados esses tipos de gastos. Há gastos que são normais, não tem problema, mas tem outros que não é bom", disse Félix. "Se alguém quiser fazer algum tipo de ação, incomodar a gente na área de segurança, com nome das pessoas e onde rotineiramente compram, é mais fácil."
Questionado sobre a realização de concorrência para despesas recorrentes ou atividade de construção, disse que cada caso deve ser analisado individualmente.


Texto Anterior: Gasto de cartão no ABC foi de R$ 149 mil
Próximo Texto: Oposição vê CPI dos cartões como certa e fala em "mensalinho para privilegiados'
Índice