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Petista se diz "tranqüilo" com inquérito
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Por meio de sua assessoria, Paulo Okamotto se
disse "absolutamente
tranqüilo" na investigação
por suposto crime contra
o fisco. "Até agora não se
comprovou nenhuma irregularidade", comentou.
Diferentemente da análise feita pelo Coaf, Okamotto considerou "normal" a movimentação de
R$ 600 mil no período de
três anos por uma empresa do porte da Red Star
Ltda. A empresa continua
funcionando em São Bernardo do Campo (SP) e
ainda comercializa lembranças do PT, informou a
assessoria. O advogado de
Okamotto, Marcos Perez,
disse que seu cliente ainda
não foi chamado a depor.
"Ele não foi formalmente
indiciado. Não tem denúncia, não houve nada por
enquanto", disse.
Perez contou que o delegado responsável pelo inquérito solicitou uma auditoria fiscal na Red Star,
no ano passado. "Os agentes pegaram documentos,
vasculharam dez anos da
empresa", relatou.
Em depoimento à CPI
dos Bingos em novembro
de 2005, Okamotto disse
que poderia provar que
sua mulher "sacou dinheiro do Bradesco, em espécie, para pagar as despesas
que assumi junto ao PT".
Dois anos depois, a prova
não foi apresentada.
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