São Paulo, domingo, 05 de março de 2000


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Campanha tem esforço de arrecadação

da Reportagem Local

Dá trabalho eleger-se procurador-geral de Justiça de São Paulo. E custa dinheiro.
O candidato José Geraldo Brito Filomeno imprimiu 2.500 revistas de 32 páginas em papel cuchê. Custaram R$ 11,5 mil na Quali Arte, que também executou 2.500 folders a R$ 4.950,00.
Filomeno abriu em agosto um "livro de ouro" para arrecadar contribuições de promotores e procuradores. Ainda não fez as contas.
Nem todos os candidatos pediram doações. René Pereira de Carvalho diz que começou a campanha em janeiro. Gastou R$ 7.000, inclusive com viagens.
"Acho ridículo arrecadar dinheiro com colegas para uma campanha pessoal. Ficaria comprometido e comprometeria minha administração. Não tenho compromisso com ninguém", diz.
Herberto Magalhães montou seu material em casa, com a ajuda da filha Daniela, publicitária. Há dois meses recolhe contribuições. Fez uma prestação de contas, que enviará aos eleitores.
Marino Pazzaglini Filho preferiu bancar suas próprias despesas. A Associação do Ministério Público ajudou com o correio. A gráfica de um amigo trabalhou a preço de custo. O comitê foi a própria casa. "Só vou prestar contas a minha mulher", diz. (LM)


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