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Campanha tem esforço de arrecadação
da Reportagem Local
Dá trabalho eleger-se procurador-geral de Justiça de
São Paulo. E custa dinheiro.
O candidato José Geraldo
Brito Filomeno imprimiu
2.500 revistas de 32 páginas
em papel cuchê. Custaram
R$ 11,5 mil na Quali Arte,
que também executou 2.500
folders a R$ 4.950,00.
Filomeno abriu em agosto
um "livro de ouro" para arrecadar contribuições de
promotores e procuradores.
Ainda não fez as contas.
Nem todos os candidatos
pediram doações. René Pereira de Carvalho diz que começou a campanha em janeiro. Gastou R$ 7.000, inclusive com viagens.
"Acho ridículo arrecadar
dinheiro com colegas para
uma campanha pessoal. Ficaria comprometido e comprometeria minha administração. Não tenho compromisso com ninguém", diz.
Herberto Magalhães montou seu material em casa,
com a ajuda da filha Daniela,
publicitária. Há dois meses
recolhe contribuições. Fez
uma prestação de contas,
que enviará aos eleitores.
Marino Pazzaglini Filho
preferiu bancar suas próprias despesas. A Associação
do Ministério Público ajudou com o correio. A gráfica
de um amigo trabalhou a
preço de custo. O comitê foi
a própria casa. "Só vou prestar contas a minha mulher",
diz.
(LM)
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