São Paulo, quinta-feira, 05 de abril de 2007

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Outro lado

Governo diz que apóia polícia em investigações

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACAPÁ

O governador Waldez Góes (PDT) alegou "agenda lotada" por causa do feriado de Páscoa para não falar com a reportagem da Folha. Ele, no entanto, enviou uma nota, assinada pelo secretário de Comunicação, em que se defende das acusações.
Na nota, o governo do Amapá diz que apóia as iniciativas da Polícia Federal e do Ministério Público no combate a todo e qualquer ato lesivo aos cofres públicos. Informa ainda que implantou a modalidade de pregão eletrônico para compras.
Além disso, instalou uma comissão para controle de entrada e saída de medicamentos na CAF (Coordenadoria de Assistência Farmacêutica).
Anexo à nota, o governador enviou à reportagem cópia de pedido ao BB, protocolado em 25 de novembro de 2002, solicitando o estorno do lançamento de R$ 100 mil em sua conta de campanha, por não ter emitido recibo do pagamento feito por Nivaldo Aranha Silva.
O deputado Sebastião Rocha disse não existir fundamentação nas acusações de Nivaldo. Segundo ele, na sua gestão ele bloqueou pagamentos à Globo Distribuidora. "Meu adjunto fez uma compra de 800 mil frascos de soro. Eu cancelei o pedido, mas parte dos frascos já haviam sido entregues. O Ministério da Saúde achou o valor do soro caro e nós bloqueamos o pagamento de 400 mil frascos. Depois fizemos um acerto em que foi descontado a diferença pago a mais para a Globo."
Jurandil Jesus negou ter recebido R$ 100 mil. José Gregório Ribeiro de Farias não foi localizado.


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