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Outro lado
Governo diz que apóia polícia em investigações
DA AGÊNCIA FOLHA, EM MACAPÁ
O governador Waldez
Góes (PDT) alegou "agenda lotada" por causa do feriado de Páscoa para não
falar com a reportagem da
Folha. Ele, no entanto, enviou uma nota, assinada
pelo secretário de Comunicação, em que se defende das acusações.
Na nota, o governo do
Amapá diz que apóia as
iniciativas da Polícia Federal e do Ministério Público no combate a todo e
qualquer ato lesivo aos cofres públicos. Informa ainda que implantou a modalidade de pregão eletrônico para compras.
Além disso, instalou
uma comissão para controle de entrada e saída de
medicamentos na CAF
(Coordenadoria de Assistência Farmacêutica).
Anexo à nota, o governador enviou à reportagem
cópia de pedido ao BB,
protocolado em 25 de novembro de 2002, solicitando o estorno do lançamento de R$ 100 mil em
sua conta de campanha,
por não ter emitido recibo
do pagamento feito por
Nivaldo Aranha Silva.
O deputado Sebastião
Rocha disse não existir
fundamentação nas acusações de Nivaldo. Segundo
ele, na sua gestão ele bloqueou pagamentos à Globo Distribuidora. "Meu
adjunto fez uma compra
de 800 mil frascos de soro.
Eu cancelei o pedido, mas
parte dos frascos já haviam sido entregues. O Ministério da Saúde achou o
valor do soro caro e nós
bloqueamos o pagamento
de 400 mil frascos. Depois
fizemos um acerto em que
foi descontado a diferença
pago a mais para a Globo."
Jurandil Jesus negou
ter recebido R$ 100 mil.
José Gregório Ribeiro de
Farias não foi localizado.
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