São Paulo, segunda-feira, 05 de maio de 2008 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Depois de mim
Em entrevista ao jornalista Heródoto Barbeiro que
vai ao ar hoje à noite no "Jornal da Cultura", Lula se
diverte com as boas notícias para seu governo. "O próximo presidente terá que ter sorte", afirma, ao se referir à obtenção do "investment grade" pelo Brasil e aos
bons indicadores econômicos. Corda esticada 1. Os tucanos que apóiam a reeleição do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), dizem já ter 500 assinaturas entre os 1.200 delegados que votarão na convenção do partido em junho. O documento será usado para constranger o grupo de Geraldo Alckmin na reunião da direção municipal do PSDB hoje, quando aliados do ex-governador planejam oficializar seu nome na disputa. Corda esticada 2. Alguns alckmistas defendem que o ex-governador não apareça na reunião da direção hoje, uma vez que os tucanos kassabistas decidiram não deixar que o encontro se transforme numa festa. "Será o lançamento de uma divergência, não de uma candidatura", diz um vereador do PSDB que apóia a reeleição de Kassab. Caneladas. A estratégia de Nelson Pellegrino para minar a candidatura de Walter Pinheiro nas bases petistas de Salvador tem sido bater na tecla de que o colega de Câmara já foi defensor da aliança com o prefeito João Henrique. Para fugir do carimbo, Pinheiro tem subido o tom contra a gestão do peemedebista. Jurisprudência. O DEM baiano usa o acordo Quércia-Kassab em São Paulo como argumento para convencer o PR de que não há veto do partido a aliança com apoiadores de Lula. Além do senador Cesar Borges, ACM Neto conversa com o ministro Alfredo Nascimento (Transportes) para tentar um acerto. Vem pra cá. A oposição à aliança PT-PSB em Recife torce em silêncio para que Luciano Siqueira (PC do B) não saia candidato. Com um só nome do bloco de esquerda, avalia que será mais fácil recolher votos de descontentes com a gestão do petista. Devagar. PT e PMDB, que tentam fazer com que as alianças entre os dois predominem neste ano, têm experimentado aproximação gradual. Em 2000, foram 613 coligações no país, das quais 297 vitoriosas. Em 2004, foram 1.263 coligações, 639 eleitas. Nova safra. Depois da "onda Dilma", agora é a vez de Lula encher a bola de Fernando Haddad. Quem se encontra com o presidente sempre relata algum elogio seu ao ministro da Educação, classificado por ele como um "excelente administrador" e um "paulista que fala manso". Bumbo. O Ministério da Saúde prepara um balanço sobre um programa prometido na campanha de Lula, mas que não virou vitrine do governo: o Farmácia Popular. Um dos números exaltados será o de 150 mil mulheres que já teriam recebido de graça pílulas anticoncepcionais na rede. O número de farmácias fixas chega a 500. Só elogios. O presidente do STF, Gilmar Mendes, considerou "histórico" o voto da relatora Cármen Lúcia, na quarta-feira passada, num dos primeiros casos de "repercussão geral". Criado na reforma do Judiciário, o mecanismo permite ao Supremo julgar só recursos extraordinários com relevância social, econômica, política ou jurídica, desafogando o tribunal. Tiroteio A oposição terá oportunidade de discutir o que quer do Brasil: tapiocas da vida ou o momento da economia. A ministra vai estar à disposição. Da líder do PT no Senado, IDELI SALVATTI (SC), sobre o depoimento de Dilma Rousseff (Casa Civil), quarta, na Comissão de Infra-estrutura. Contraponto Bom pastor
Nos anos 60, a disputa pela Prefeitura de Itabuna (BA), entre o hoje deputado federal pelo DEM Félix Mendonça e o padre Nestor, foi marcada pela violência. Entidades da sociedade civil procuraram o então prefeito, José Alcântara, apoiador de Mendonça, para restabelecer a paz. |
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