São Paulo, quarta-feira, 05 de maio de 2010 |
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Painel RENATA LO PRETE - painel@uol.com.br Fora de negociação
Assim como Dilma Rousseff não terá o PMDB se o
PT insistir em lançar candidatura própria em Minas,
José Serra perderá qualquer chance de atrair o PP e
seu minuto e meio de televisão se o PSDB não aceitar
a coligação com esse partido no Rio Grande do Sul
tanto na chapa majoritária, dando-lhe o posto de vice
de Yeda Crusius, como na proporcional, vitaminando
as chances de seus candidatos a deputado. E então? O PP exige a coligação proporcional porque a bancada gaúcha é de longe a mais forte do partido. "Sem isso, pode esquecer Dornelles vice de Serra", resume um dirigente nacional. O candidato tucano, que está no Rio Grande do Sul, discutiria o assunto ontem à noite com Yeda. No papel 1. "A proposta nacional do PMDB: um caminho para o Brasil", primeira versão do programa de governo da sigla, prega o financiamento público de campanha para "tirar o Estado da sombra corruptora do dinheiro". No papel 2. O texto propõe que o governo se comprometa a elevar gastos públicos num patamar 2% inferior ao crescimento do PIB. E defende articulação das esferas nacional, estadual e municipal no combate ao crime. Segura a onda. O PMDB, que pretendia apresentar a versão final do documento no próximo dia 15, num ato que também aclamaria Michel Temer como vice de Dilma, avalia agora a possibilidade de deixar tudo para 12 de junho, data da convenção nacional. Fases. Do ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), defendendo o desempenho de Dilma no primeiro mês de campanha: "Jogamos de um jeito nas eliminatórias. Quando chegar a Copa, é claro que será diferente". Resta um. Uma sucessão de vetos fez de Ricardo Flores o nome mais cotado para assumir a presidência da Previ. Falou, ouviu. Ao final de entrevista ontem em Cuiabá, um assessor aconselhou Marina Silva (PV): "Você precisa ser mais objetiva nas respostas". E a candidata: "Com perguntas mais simples, dou respostas mais curtas". Ado-a-ado. Do presidente da Força Sindical, Paulinho, aliado ao PT em São Paulo, sobre o fato de haver na central uma ala pró-Alckmin: "Em eleição a gente não briga. Cada um cuida do seu". Mapa da guerra. O grupo de deputados contrário ao projeto que exige "ficha limpa" dos candidatos chega à votação do tema, prevista para hoje, dividido em duas alas: a que trabalha para derrotar o texto em plenário e a que prefere tentar segurar a votação, impedindo qualquer desfecho definitivo até as eleições. Equipe. A campanha de Serra terá novo coordenador de imprensa: o jornalista Marcio Aith, que vinha trabalhando na Folha como repórter especial.
Visitas à Folha. Candido
Botelho Bracher, presidente
do Banco Itaú BBA, visitou
ontem a Folha, a convite do
jornal, onde foi recebido em
almoço. Estava com Jean-Marc Etlin, vice-presidente-executivo, Marcos Caetano,
diretor de Comunicação Corporativa, e Marcelo Mota, assessor de Comunicação.
Tiroteio Do deputado estadual RUI FALCÃO (PT-SP), integrante do comando da campanha da ex-ministra, sobre a representação dos tucanos contra o pronunciamento do presidente na antevéspera do 1º de Maio; segundo o texto apresentado à Justiça Eleitoral, Lula defendeu "um sequenciamento dos feitos de seu governo, o que, em tese, somente será alcançado com a eleição daquele pré-candidato" por ele apoioado. Contraponto Ficha muito suja
Manifestantes favoráveis ao projeto da "ficha limpa",
que barra a candidatura de condenados pela Justiça, faziam ontem uma "faxina" simbólica em frente à rampa do
Congresso, com vassouras e baldes, quando perceberam
que não tinham levado água para enxaguar o local. |
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