São Paulo, quinta-feira, 05 de junho de 2008 |
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Toda Mídia Nelson de Sá Sem vilão
A "batalha em Roma", no dizer da AP, termina sem vencedor. Mas o jogo pesado do Brasil, ao lado de EUA
e Europa, deu certo, em parte ao menos. Pelo que noticiavam o
"Financial Times" e a BBC ontem à noite, o "rascunho" da declaração final do encontro evita
questionar os biocombustíveis e o etanol em especial.
Na reta final, o "Guardian" saiu ontem com editorial pedindo, expressamente, que o encontro de Roma apoiasse a moratória dos subsídios ao etanol, de cana inclusive. Publicou também nova reportagem sobre os efeitos do "boom" do etanol sobre a mão-de-obra nos canaviais brasileiros LIÇÕES DO BRASIL Roger Cohen, colunista do "International Herald Tribune" e do "New York Times", fez nova defesa apaixonada do etanol de cana e do Brasil, sob o título "Lições de energia". Num dos trechos, tratando diretamente do debate sobre o etanol, sublinha que "milho é comida" e não deve ser transformado em combustível, mas a cana é diferente. POR TARIFA MENOR E o site do "Wall Street Journal" deu que dois senadores, a democrata Dianne Feinstein e o republicano Judd Gregg, apresentaram projeto "reduzindo a tarifa" sobre a importação de etanol. TUPI E O ESTADO Já o "WSJ" de papel destacou, em longa reportagem do correspondente Antonio Regalado, a defesa de "maior controle estatal sobre as descobertas de petróleo", feita em comissão do Senado brasileiro pelo presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli. O jornal registra, de um representante dos "produtores independentes", que a medida seria "um tremendo erro". SOB PROTEÇÃO Na mesma linha, ontem no site do "WSJ", o ministro Nelson Jobim afirmou que o projetado submarino nuclear do país deve "proteger os campos de petróleo", caso de Tupi. SEM CREDIBILIDADE Em editorial ontem, o "WSJ" questionou o "indefensável" subsídio dos EUA ao algodão e saudou a decisão da
Organização Mundial de Comércio, em favor do Brasil,
que já estuda retaliação. O jornal diz que a atitude americana deixa o país sem "credibilidade" para defender livre comércio, por exemplo, nas conversas da Rodada Doha.
As imagens da tribo isolada do Acre, que denunciaram o avanço sobre suas terras no vizinho Peru, ainda ecoam no exterior. Mas a notícia, ontem nas agências, era que o governo peruano resolveu "proteger os índios", afinal UM TIRO NO PÉ
Capa de revista, entrevista a Luciana Gimenez e, por fim, ontem por toda parte, da Folha Online à Record, a prisão. São os dois sargentos que assumiram a relação homossexual e acabaram cercados, no prédio da Rede TV!, pela Polícia do Exército. Na avaliação do Blue Bus, site de mídia e publicidade, lembrando os milhões que foram à recente Parada GLTB em São Paulo, "o Exército acaba de dar um tiro no pé". Leia as colunas anteriores @ - Nelson de Sá Texto Anterior: Procuradoria denuncia três juízes do TRF Próximo Texto: Bloqueio no Rio: Sem-terra do MST protestam na rodovia BR-101, na altura da cidade de Campos (RJ) Índice |
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