São Paulo, sexta-feira, 05 de junho de 2009

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Cinco hipóteses e subindo

Na manchete do UOL à noite, destroços e óleo, ao menos o que foi recolhido ontem, "não são do Airbus". Como a mancha era o argumento para descartar uma explosão, ela está de volta à lista. O "New York Times" publicou a sua ontem, abrindo pela explosão, com a negativa dos militares brasileiros, mas também com o piloto que relatou ao "El Mundo" ter visto um "flash" de luz na área. Fechando na lista, "turbulência, raio, problema anterior no avião ou baixa velocidade".
Esta última, como deu até a escalada do "JN", surgiu no "Le Monde" de ontem. À noite, a Folha Online já dizia que, segundo a investigação francesa, os dados enviados automaticamente do Airbus são incoerentes sobre a velocidade. Já o "NYT" entrou às 22h dizendo que a Airbus soltou "alerta" às empresas áereas sobre "problemas de velocidade" com o modelo A330.



GESTÃO DE FORTUNAS
Mario Cesar Carvalho noticiou anteontem na Folha que a "PF investiga Merril Lynch por suspeita de lavagem". Ontem na manchete do "Valor", Cristiane Perini Lucchesi noticiou que o "BC fecha representações de bancos". Diz que "era comum terem escritórios de "private banking", gestão de fortunas, sem vínculo formal. Por não serem bancos, escapavam da fiscalização regular do BC".
Fecharam escritórios "Credit Suisse, Merril Lynch e UBS, investigados pela PF", entre vários estrangeiros.

POBRES ESCOLAS
Agência Estado/economist.com
Com foto de jovem estudante e título para as "Pobres escolas do Brasil", a "Economist" faz um diagnóstico das condições "lamentáveis" da educação -que, "mais do que qualquer outra coisa, é o que segura o Brasil". Diz que Lula só foi acertar no terceiro ministro, mas concentra o fogo nas escolas paulistas, de "desempenho especialmente ruim para um estado rico". Depois contrasta que "nem todos são tão ruins como SP" e que "mesmo lá se podem ver sinais de melhoria".

DARWINISMO
economist.com
Dizendo ser "o maior colapso da história" e ironizando Detroit na capa, a revista tenta tirar "lições" da GM. A maior delas é que o esforço estatal para "manter a indústria grande" impediu que se tornasse "boa". Como não evoluiu, ao contrário da Toyota, por exemplo, a GM "mereceu a extinção"

BICS 1
A "Economist" perdeu as esperanças com a Rússia. "Em recessão", não pode se dizer, "orgulhosamente", Bric. "Faz mais sentido falar em Bics."

BICS 2
Sobre petróleo, a revista já teme "preços de três dígitos, conforme os emergentes China, Índia e Brasil parecem sair do pior" da crise.

PRESSÃO E ABSOLVIÇÃO
Enrique De La Osa/Reuters
"Balseiros" presos ao sair da ilha

O "NYT" ontem deu que, "Impondo condições, OEA retira a suspensão de Cuba". Citando "um funcionário do Departamento de Estado", diz que "Obama telefonou para pelo menos um dos parceiros latino-americanos -inclusive Lula, do Brasil- para pressionar por apoio para encerrar o impasse" entre EUA e Venezuela.
Ontem, o "Granma" saudou a decisão com a manchete "Fidel e o povo cubano foram absolvidos pela história", mas o presidente do parlamento "rejeitou a oferta". Só confirmou negociações com os EUA, sobre imigração. No mesmo dia, Cuba "interceptou grupo de balseiros".

"ENDGAME"
telegraph.co.uk
Na manchete de papel do "Telegraph", que iniciou o jogo com o escândalo de "gastos" no parlamento, o primeiro- ministro Gordon "Brown luta por sua vida". Na manchete on-line, à noite, outro ministro "deixa dramaticamente o gabinete", já pedindo a renúncia de Brown. O "Guardian" destacou seu editorial "Fim de jogo está próximo"


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@ - Nelson de Sá



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