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Conheça a versão das autoridades
da Sucursal de Brasília
Leia as justificativas divulgadas
pelas autoridades citadas para o
uso de aviões da FAB:
Francisco Turra - Os 53 deslocamentos equivaleriam a 31 viagens,
todas a trabalho. Os 22 trechos que
envolvem o Rio Grande do Sul, segundo o Ministério da Agricultura,
equivalem a nove viagens, que se
desdobraram em visitas a 23 municípios. Segundo a assessoria, a
grande maioria das viagens refere-se a eventos sem fins políticos.
Eliseu Padilha - O ministro, segundo sua assessoria, considera
uma leviandade imaginar que ele
estaria usando aviões da FAB para
fazer campanha política. Disse que
todas as suas viagens foram a trabalho. Segundo sua assessoria,
quando precisou fazer campanha,
o ministro licenciou-se do cargo.
Antonio Carlos Magalhães - O
senador, segundo sua assessoria,
só usa aviões da FAB em casos especiais, geralmente depois de perder vôos regulares em função da
superlotação de agenda.
Michel Temer - O presidente da
Câmara disse que só recorre à FAB
quando não há outro meio.
Clóvis Carvalho - Sua assessoria
afirma que o ministro usa aviões
da FAB para descansar em São
Paulo, nos fins-de-semana, o que
não seria irregular.
Pedro Malan e Paulo Renato
Souza - Suas assessorias enviaram
relação das viagens realizadas de
julho a setembro de 98. Em todos
os casos, os ministros cumpriram
compromissos oficiais.
Paulo Paiva - Disse que suas viagens não tiveram objetivo eleitoral, mas administrativo.
Raul Jungmann - Sua assessoria
informou que todas as viagens foram a trabalho e lembrou que o
ministro despacha às segundas-feiras em Recife.
A Folha não conseguiu ouvir as
versões dos ministros José Serra
(Saúde) e Renan Calheiros (Justiça) e do ex-ministro Gustavo
Krause (Meio Ambiente).
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