São Paulo, sexta-feira, 05 de setembro de 2008

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsondesa@folhasp.com.br

Desce-e-sobe

Na manchete de UOL e outros, a Bovespa "desaba". Abrindo a Reuters Brasil, a explicação para a "espiral de venda" é que o "mercado acordou para a crise". A saber, "medo de recessão na Europa, desemprego em alta nos EUA, queda das commodities, desaceleração da indústria automobilística" etc.

 
Por outro lado, na mesma Reuters, "a resposta do Brasil à crise internacional melhorou a credibilidade, diz Moody's". E no "Financial Times", "defensores dos emergentes argumentam que eles permanecem o melhor lugar para estar -e, ao menos no longo prazo, a evidência apóia seu argumento". Sugere que é "hora de investir" em Brasil, China e Hungria.
Por fim, na manchete da BBC Brasil, ontem, para um novo relatório do Unctad, o braço da ONU para o desenvolvimento: "Emergentes vão crescer quatro vezes mais que os ricos em 2008".



NOVA ONDA

Belle Mellor/economist.com
Em especial trimestral sobre tecnologia, a nova "Economist" afirma no enunciado que "Os mansos herdarão a web". Quer dizer, "a maioria dos usuários estará nos países emergentes e usará celular". Avisa, citando casos no Brasil: "Espere uma onda de inovação"



"POR ORA", NÃO AO IRÃ

presstv.ir
No canal de notícias do Irã, recusa do Brasil Ecoou mundo afora o convite do Irã ao Brasil, para entrar na Opep. Da BBC à Associated Press, da Xinhua ao indiano "Economic Times", da Telesur de Chávez ao venezuelano "El Universal", "Iran invita a Brasil a integrarse a la Opep".
Mas ontem diversas agências vinculadas a Google e Yahoo já ressaltavam que o ministro Edison Lobão, ele que havia espalhado o convite em entrevista à Globo, declarou em coletiva que o Brasil "declinou, mas pode se juntar à Opep no futuro". O Press TV, o canal iraniano de notícias em inglês, noticiou a rejeição do "convite formal".



PÓS-LULA

O "Valor" deu em manchete que, "pela primeira vez desde o início do governo Lula, um movimento grevista dos metalúrgicos ameaça a produção automobilística". Em lugar da greve geral da categoria, "usada pela última vez em 2001", agora é a "greve-pipoca".
Fim do dia e a Reuters despachou que os trabalhadores de Volkswagen, Renault e Nissan decidiram estender a greve, em assembléia no Paraná. E "o influente sindicato dos metalúrgicos do ABC, que no passado foi liderado por Lula, também está ameaçando greve".
Enquanto isso, de Lula, ontem para universitários em Pernambuco: "Quero dizer para vocês que fui um dos grandes dirigentes sindicais deste país".



SMOKE IN YOUR EYES

folha.uol.com.br/agora
No topo das buscas no Yahoo News, ontem, Lula "não se importa de jogar fumaça nos seus olhos". Ecoava a manchete do "Agora", sobre a defesa pelo presidente do "fumo em qualquer lugar"

LULA LÁ

folha.uol.com.br/agora
Da entrevista para os oito jornais populares, o "Meia Hora" destacou "Lula: "Eu topo ser colunista do Meia'". O "Super Notícia", na mesma linha, "Lula também é Super". E o "Notícia Já", "Até o homem lê o Já'"



"FRILA"

Na manchete da Folha Online, meio da tarde, "Polícia Federal investiga se agente da Abin driblou função e fez escuta, diz senador" Demóstenes Torres. Mais à noite, "Grampo pode ter sido feito por um agente desviado, diz Tarso Genro", ministro da Justiça.
E a "Economist" deu a reportagem "Grampos no Brasil: Espionando a Justiça", descrevendo o episódio como "feio" sob todos os aspectos e concordando que pode ser "um agente frilando".
Mas "incidentes de espionagem não são novidade" e "o resultado, segundo um consultor político, é que o telefone no Brasil se tornou como um Google: você fala alô e a informação está lá para todo mundo ouvir".

Leia mais, pela manhã, em www.todamidia.folha.blog.uol.com.br



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