São Paulo, sexta-feira, 05 de setembro de 2008

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Moradora pede que ONG ilumine rua onde mora

DA REPORTAGEM LOCAL

A assistente administrativa Vera Lessa, 45, voltava de um curso que freqüenta à noite quando notou que sua filha, Talita, 19, a esperava no ponto de ônibus. "Vim porque uma amiga foi assaltada aqui perto hoje", justificou a garota. "O que é que você tem na mão?", perguntou a mãe. "Uma faca, para proteção".
Elas caminharam até a casa onde moram, na rua Dr. Luiz Fernando Ferreira, no Jardim Ângela, extremo sul de São Paulo. Os postes dali não dão conta de iluminar o trajeto, o que transformou a via em palco de vários assaltos.
Duas semanas depois, há exatos 11 dias, ninguém aguardava Vera no ponto. Eram 23h e ela seguiu para casa. Já na sua rua, foi abordada por dois rapazes de bicicleta. Eles investiram sobre sua bolsa, ela puxou de volta. Quando a abordagem seguia para a luta física, outro morador apareceu, espantando os assaltantes.
Vera estuda fora do Jardim Ângela, mas trabalha na mesma rua onde mora, numa ONG. No dia seguinte à tentativa de roubo, pediu para que os chefes dessem um jeito na escuridão, pois seus pedidos à subprefeitura local não foram atendidos. A entidade instalou refletores no prédio, clareando rua.
A prefeitura diz que a via está na lista das que terão as lâmpadas de mercúrio dos postes trocadas pelas de vapor de sódio, mais eficientes. Cerca de 50% das lâmpadas precisam ser substituídas na cidade.
(CC)



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