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Na contramão de Lula, Alencar sai em defesa da autonomia do TCU
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Diferentemente do presidente Lula, que tem feito críticas à atuação do TCU (Tribunal de Contas da União), o
presidente interino, José
Alencar, discursou ontem
em defesa do órgão.
Ao receber uma homenagem do tribunal, ele lembrou
tentativa de enfraquecer o
tribunal em 1893 pelo então
presidente Marechal Floriano Peixoto (1891-1894).
Alencar leu uma carta do
então ministro da Fazenda
Inocêncio Serzedelo Corrêa
criticando decretos presidenciais que tornavam o
TCU menos independente.
Por conta de paralisações
de obras do PAC (Programa
de Aceleração do Crescimento) por suspeitas de irregularidades, Lula passou a
criticar a atuação do órgão e
quer criar uma nova instituição "tecnicamente inatacável" que analisaria as decisões do tribunal.
"Gente do quarto escalão
resolve que não pode fazer e
acabou (...) Depois [de serem
interrompidas], essas obras
são autorizadas sem que as
pessoas que as paralisaram
tenham qualquer indício de
punição", disse o presidente,
na posse do novo advogado-geral da União, Luís Inácio
Adams, em 23 de outubro.
O argumento de Lula é que
o órgão encarece as obras.
Segundo auditoria do TCU
divulgada em setembro, das
99 obras do PAC fiscalizadas,
15 tiveram recomendação de
paralisação por indício de irregularidade.
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